domingo, 31 de agosto de 2008

Série Presidentes do Brasil

MANUEL FERRAZ DE CAMPOS SALLES: Nascido no dia 13 de fevereiro de 1841 na vila de São Carlos, em Campinas. Filho de Francisco de Paula Salles e Dª Ana Cândida Ferraz de Campos e tinha mais dez irmãos. Muito inteligente e aplicado nos estudos, o pai cogitava em não colocá-lo nos trabalhos da lavoura. Incentivado pelo irmão mais velho e pelo primo de seu pai de nome Malaquias Rogério de Salles Guerra, (negociante), que aos 15 anos, o jovem Campos Salles foi estudar na Capital. As aptidões do pequeno Manuel começaram já na cartilha, e foram seguidas de perto pelo seu professor, João Batista Pupo de Moraes. Começou o aprendizado de francês e latim no internato de Quirino do Amaral Campos, responsável por sua educação, tendo o professor Vicente Mamede de Freitas como responsável pela preparação do jovem Manuel para ingressar no famoso colégio Culto à Ciência, de Campinas. Em São Paulo, para onde se transferiu com o objetivo de se preparar para a Faculdade de Direito, a curiosidade de Manuel não encontrou limites. Estudava: filosofia, retórica, latim, francês, inglês, geometria, história, literatura, tudo que lhe interessava. Em 1859, com 18 anos, Campos Salles, começou o primeiro ano na faculdade. Eram seus colegas de faculdade: Teófilo Carlos Benedito Ottoni, Prudente José de Moraes Barros, Francisco Rangel Pestana, Artur César Guimarães, Francisco Quirino dos Santos e Paulo Emílio de Salles Eiró. Mudou-se então, da casa de seu tio Malaquias para uma república e passou na faculdade com nota máxima e tornara-se um excelente orador. Quando já estava no terceiro ano na faculdade, fundou junto com Quirino dos Santos e Belfort Duarte o Jornal “A Razão”. Em dezembro de 1863 fechava os estudos com nota máxima na faculdade. De volta a Campinas já formado, Campos Salles encontra-se com sua prima-irmã paterna, Ana Gabriela da Costa Salles, da qual se apaixona e a desposa, tendo com ela dez filhos: Adélia, Vítor, José Maria, Maria Luisa, Helena, Manuel, Sofia (morta aos 10 meses), Leonor, Sofia e Paulo. Começava então as atividades jurídicas o Dr. Manuel Ferraz de Campos Salles, no ano de 1863. Em 1867, já estava filiado ao Partido Liberal, pelo qual se elegeu deputado provincial no ano seguinte e, mais tarde, em 1870, muda-se para o Partido Republicano. Em 1872, foi eleito vereador em Campinas e, no ano seguinte, participou da fundação do Partido Republicano Paulista (PRP) na ‘Convenção de Itu’, realizada em 18 de abril de 1873. No ano de 1881, fez um trabalho eleitoral com seus companheiros de chapa, tentando as eleições de 31 de agosto, porém, sem obter sucesso. No entanto, nas eleições de 04 de novembro daquele mesmo ano, para a Assembléia Provincial, Campos Salles elegeu-se deputado para o biênio 1882-1883. No ano seguinte, ele e Prudente de Moraes foram eleitos para a Câmara Geral dos Deputados. Durante o governo de Deodoro da Fonseca, exerceu, no Rio de Janeiro, a pasta da Justiça no Governo Provisório, aproveitando para reformular o Código Penal e, depois, em 1891, pediu demissão do cargo. Em 1892, Campos Salles fez uma demorada viagem à Europa, levando com ele toda a família. Três anos se passaram até que, em 1896, Campos Salles fosse eleito Presidente da Província de São Paulo. No dia 1º de março de 1898, Manuel Ferraz de Campos Salles recebeu 420.286 votos, contra os 30.929 do concorrente, Lauro Sodré. Para a Vice-Presidência, com 412.074, elegeu-se Rosa e Silva. Quando assumiu, Campos Salles disse a célebre frase: “Muito terá feito pela República o governo que não fizer outra coisa senão cuidar de suas finanças”. Durante seu mandato, tinha como objetivo a regularização do estado financeiro e a estabilidade política do país. O País vivia momentos conturbados e, tentando restabelecer a confiança externa, o presidente arrumou as malas e partiu para a Europa, aproveitando uma licença de sete meses concedida pelo Congresso. No dia 20 de abril de 1898, partiu de navio, fazendo visitas em Roma ao Papa Leão XIII, que lhe deu de presente uma medalha de ouro de Nossa Senhora do Rosário. Conseguiu suspender os juros dos empréstimos internacionais, mas, em contrapartida, teria que contrair um novo empréstimo para o Brasil, o que certamente contribuiu para o endividamento. No dia 15 de novembro de 1898, assumiu seu posto na Presidência, num momento em que o Estado e o país viviam sob forte crise. Com seus objetivos traçados, começou uma gestão criando e elevando impostos, como a Lei do Selo (taxação sobre circulação de mercadorias), sendo por isso chamado de “Campos Selos”. As críticas dos comerciantes do Rio de Janeiro foram tão contundentes, que seu ministro Joaquim Duarte Murtinho, pediu demissão. Seguindo em frente com sua política e persistência, Campos Salles conseguiu que o Brasil recuperasse seu crédito internacional. Outra iniciativa do presidente foi a criação de um Código Civil para o país. O projeto do Código Civil, criado por Campos Salles, entregue em 10 de novembro de 1900, só seria sancionado dezesseis anos depois, no governo de Wenceslau Braz, em 1º de janeiro de 1916. Salles criou a pouco simpática Lei Orgânica do Ensino. Antes da lei, alunos não eram obrigados a freqüentar as aulas nas escolas superiores, e por isso tinham tempo suficiente para outras ocupações remuneradas, não se formando com a capacidade adequada. Quando a lei pôs fim a essa liberdade, as críticas desabaram sobre o presidente e sobre seu ministro, Epitácio Pessoa. Campos Salles também resolveu a questão de fronteira com a Guiana Francesa e deu início às negociações com a Bolívia para solucionar a chamada “questão do Acre”. Tinha por meta garantir o prestígio dos governantes dos Estados – os deputados e senadores, estabelecendo que só por meio deles o governo federal iria aproximar-se dos governadores, no que estes passaram a apoiar o presidente, causando com isso a formação de grupos fechados de poder (as chamadas oligarquias estaduais), configurando, assim num quadro eleitoral completamente fraudulento e cínico, tornando daí numa sufocação de outras forças locais e todas as formas de críticas. Com essa artimanha e com o aumento da quantidade de parlamentares é que foi alcançando o crescimento político para Minas Gerais e São Paulo. Ao passar o governo ao seu sucessor, Campos Salles era duramente criticado, tanto que em 25 de outubro de 1902, poucos dias antes de passar o cargo, uma publicação do Jornal “O Malho”, dizia: “O Dr. Campos Salles visitou ontem a estátua de José de Alencar, para se acostumar à frieza com que vai ser tratado”. Tinha 61 anos quando passou o cargo ao amigo Rodrigues Alves e tinha uma aparência de velho e cansado, tinha os olhos mortos e com muitas olheiras, bigode e cavanhaque totalmente esbranquiçados. Estava empobrecido quando saiu do governo: sua fazenda no Banharão estava hipotecada e precisou do auxílio de um embaixador especial em Buenos Aires para manter a propriedade. Em 1909, perdoado pelos paulistas, Campos Salles foi eleito pela cidade de São Paulo para o Senado. No dia 28 de junho de 1913, com 72 anos, morreu Manuel Ferraz de Campos Salles em São Paulo. Estava na Praia do Guarujá, era sexta-feira, passara a tarde caminhando pela areia. Depois do jantar, subiu as escadas lentamente, acompanhado de sua mulher Ana Gabriela, quando sentiu-se mal. Fora uma leve dormência nas pernas e nos braços, vindo a morrer no meio da madrugada. Parte do seu discurso: “Ao assumir o governo da República eu compreendi a grave responsabilidade desta investidura. Cumpristes o vosso dever e eu vos asseguro que não deixarei perecer o vosso trabalho. Não suspendi uma só garantia, nenhuma só liberdade foi violentada. Desapareceu o alarma das regiões do poder e cessou, conseqüentemente, o regime inquietador das prontidões. Os clamores que injustamente se levantaram contra a autoridade tiveram formal contradita, antes de tudo nos próprios fatos e depois na calma firmeza de minha conduta tolerante.” [...]

Campos Salles


Pesquisa: Hélvio Gomes Cordeiro (membro do Instituto Historiar).
Fonte: Presidentes do Brasil, Editora Rio.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Descaso

A estátua do índio Goytacá, retirada da entrada da Cidade, está esquecida em um canto do Arquivo Municipal de Campos, lá ela sofre o desgaste causada pelo tempo, enquanto poderia estar em alguma praça de nossa Cidade. O Instituto Historiar torce para que alguma providência seja tomada, para que não tenhamos de ver o dinheiro público, que foi investido na construção dessa estátua, perdido no tempo e na memória do povo campista.

Estátua do Indio Goytacá



Postagem: Leandro Lima Cordeiro (membro do Instituto Historiar).

Foto: Leandro Cordeiro.

O Instituto Historiar é formado por Hélvio Cordeiro, Leandro Cordeiro e Enockes Cavalar.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Série Presidentes do Brasil

MANUEL VITORINO PEREIRA: Nasceu em 30 de janeiro de 1853 em Salvador, Bahia, no mesmo prédio onde funcionava a oficina de marcenaria de seu pai, na Rua da Preguiça, que hoje leva seu nome. Filho de: José Vitorino Pereira e Dª Carolina Maria Franco Pereira. Manuel Vitorino teve uma infância pobre. Embora seu pai tivesse um estabelecimento bastante conhecido e em crescimento, não era um homem rico. Assim, at5é os 14 anos de idade, não pode iniciar os estudos de forma regular, como já haviam feito alguns de seus irmãos, ajudou o pai na oficina, além de estudar com eles, preparando-se para mais tarde. Após o expediente na marcenaria, dedicava-se a estudar à luz de candeeiro de querosene. Começou a freqüentar aulas particulares noturnas com professores que preparavam candidatos à Faculdade de Medicina. Em dois anos, estava apto a prestar os exames. Aos 15 anos, tendo adquirido com muito esforço e dedicação um preparo preliminar, fez os exames gerais preparatórios, de série integral, no Ginásio da Bahia. Aprovado com distinção, conseguiu matricular-se, logo depois, na Faculdade de Medicina daquela Província. Além de aluno aplicado, tinha uma extraordinária capacidade de memorização, não esquecendo nada do que aprendia. Em 1876, aos 23 anos, concluiu com distinção o curso de medicina. Já exercia a profissão em consultório próprio e de professor da Faculdade de Medicina da Bahia, quando se casou, em 1881, com Dª Maria Amélia da Silva Lima Pereira. Tiveram oito filhos: José, Dionísio, Álvaro, Mário, Alice, Edgard, Carlos e Manuel. Pouco depois de formar-se, passou a exercer a profissão como clínico geral e cirurgião. Ganhou renome nacional e internacional ao publicar vários artigos em revistas especializadas, inclusive no exterior, tendo sido colaborador da ‘Gazeta Médica da Bahia’, revista de grande prestígio, fundada por seu sogro. Atuou como jornalista no ‘Diário da Bahia’. Com pouco tempo de formado, prestou concurso para professor substituto de Ciências Médicas na mesma faculdade em que se formara. Obteve o primeiro lugar e ficou com o cargo. Pouco depois, ficava com a vaga de professor de Clínica Cirúrgica, conquistando-a novamente em concurso. Era grande ativista da propaganda republicana, na qual fazia parte como orador. A idéia dos republicanos baianos era que Virgílio Clímaco Damásio fosse empossado como chefe de governo. O plano foi comunicado a Benjamin Constant, no Rio de Janeiro, que concordou com a aclamação, mas indicou o nome de Manuel Vitorino. Ao ter notícia da proclamação do novo regime e de sua indicação, Manuel Vitorino comunicou-se imediatamente com o presidente da Província, Almeida Couto, que se recusou a entregar o posto. Manuel Vitorino não esteve presente na cerimônia junto ao Forte de São Pedro por dois motivos: por se recusar a tomar posse em um quartel e por não se considerar um “republicano histórico”. Como os demais republicanos, acreditava que o nome de Damásio, seu colega como professor na Faculdade de Medicina, seria o mais indicado. Telegrafou no mesmo dia às lideranças do Rio de Janeiro comunicando o seu ponto de vista. No dia 17 de novembro, o marechal comandante das armas tomou conhecimento da adesão de praticamente todas as regiões ao movimento liderado por seu próprio irmão e decidiu-se por aderir à República. Imediatamente, Almeida Couto abandonou o Palácio da Vitória, residência oficial dos governantes baianos. Às 16 horas do mesmo dia, repetiu-se a solenidade de aclamação da República no mesmo local do dia anterior, a praça defronte ao Forte de São João, que foi batizada com o nome de ‘Praça da Aclamação’. Os republicanos baianos insistiam em nomear Damásio interinamente como chefe de governo, o que aconteceu, com sua posse no dia 18 de novembro, na Câmara Municipal, que já aderira à República. Na capital, Rui Barbosa não abria mão da indicação de Manuel Vitorino, e manda um telegrama de próprio punho do marechal Deodoro, mandando empossar e reconhecer Manuel Vitorino no governo por considerá-lo mais moderado, em detrimento de lideranças mais radicais. A ordem foi cumprida no dia 23 de novembro, tendo sido mantido Damásio como vice. Vitorino não ficou muito tempo no posto. A oposição conservadora se mobilizou e o obrigou a renunciar meses depois, em abril de 1890. Assumiu em seu lugar o marechal Hermes Ernesto da Fonseca. Em 1892, quando assumiu como primeiro governador eleito pelo voto direto, o Sr Joaquim Manuel Rodrigues Lima, quem fez a saudação de posse foi Manuel Vitorino. Fazendo campanha para o Senado, como previa a Constituição Republicana de 1891, Vitorino foi eleito com facilidade, em 27 de junho de 1892, formando com Rui Barbosa a bancada de representantes da Bahia e substituindo o conselheiro José Antônio Saraiva, que renunciara ao mandato. Em 1º de março de 1894, Manuel Vitorino foi eleito vice-presidente da República em chapa com Prudente de Moraes, nas primeiras eleições diretas para o cargo, tomando posse em 15 de novembro do mesmo ano. O governo de Prudente de Moraes sofria ataques constantes dos republicanos que desejavam alterar o eixo do poder, e Manuel Vitorino era um deles e não tinha uma boa relação com o presidente Prudente de Moraes. Não demorou muito para o vice romper com o presidente, definitivamente e Vitorino passou a integrar o setor dissidente do Partido Federal Republicano (PFR). A oportunidade de assumir o papel principal de comandante supremo do país surgiu quando no dia 8 de novembro de 1896, Prudente de Moraes decidiu retirar-se para Teresópolis (RJ), para fazer tratamento de sua saúde, com problema de cálculos renais. No dia 10, Vitorino assumia a Presidência da República. Chegando ao Palácio Itamaraty, foi recebido pelo coronel Mendes de Moraes, da Casa Militar, que lhe entregou a renúncia ao cargo, pedindo demissão coletiva sua e de seus auxiliares, por não aceitar a posse de Vitorino no lugar de Prudente de Moraes. O presidente em exercício achava que governaria até o fim do mandato, e começou a fazer mudanças, inclusive transferindo a Presidência para o Palácio do Catete, onde, em 3 de março de 1897, Prudente de Moraes surpreendeu a todos com seu retorno. No dia 4 de março, desgastado com Prudente e com o partido, com a popularidade em baixa, Manuel Vitorino voltava à Vice-Presidência da República. Na comemoração da vitória dos soldados sobre o Arraial de Canudos, numa recepção que os militares haviam preparado com a presença do Presidente Prudente de Moraes, houve um atentado ao presidente feita por um soldado, e essa ação levantou suspeita contra Manuel Vitorino. O episódio representou a redenção de Prudente de Moraes e o ocaso político de Manuel Vitorino. No dia 15 de novembro de 1898, terminou o mandato de Manuel Vitorino Pereira na Vice-Presidência. Havia decidido não mais participar da vida pública, mas dedicar-se ao jornalismo e à medicina. Poucos dias depois, embarcou para a Europa a fim de estudar os avanços científicos e tecnológicos em sua área, especialmente no campo da cirurgia. Em seu regresso ao Rio de Janeiro, voltou a trabalhar como médico e jornalista, atuando nos jornais ‘O Dia’, ‘O Paíz’ e ‘Correio da Manhã’. Em 1900, viajou novamente para a Europa, permanecendo por lá por seis meses. Manuel Vitorino Pereira faleceu no dia 9 de novembro de 1902, no Rio de Janeiro. Vinha se sentindo indisposto há alguns dias, chegando a se sentir mal na rua. Ao entrar em casa, recolheu-se a seus aposentos e não deixou que chamassem os médicos: automedicando-se. Ao piorar, pediu a presença do Dr. Moura Brasil, que o atendeu rapidamente, pois estava de viagem marcada. Foi então tratado pelos médicos Barbosa Romeu, Rocha Faria, Adolpho Hasselmann, Barros Barreto, Frwanklin de Faria e Guedes de Mello, aos quais afirmava não adiantar tratar-se, pois sabia que sua hora havia chegado. Às sei horas da manhã, pediu a presença do padre Benjamin, da paróquia da Glória. Depois chamou os filhos e pediu que não odiassem ninguém, que ele morria sem rancores, e que queria ser enterrado ao lado dos pais, na Bahia. Em parte de seu discurso, dizia: (...) “A solução dada ao grande problema político não fez vítimas, não derramou lágrimas, não cobriu de luta, e esta, a maior e a mais humana das glórias da ditadura, também foi glória tua! (...) Em síntese rápida e imperfeita, rememoro os teus serviços: inútil seria recordá-los mais detidamente. Este imenso e seleto auditório que aqui se acha é a Bahia que vem, ainda uma vez, sagrar-te o nome e as glórias. (...)
Manuel Vitorino


Pesquisa: Hélvio Gomes Cordeiro (membro do Instituto Historiar).
Fonte: Presidentes do Brasil Editora Rio.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Saudades do Pontal

Veja abaixo fotografias do Hotel do Julinho em Atafona antes de ser tragado pelo mar recentemente. Fotografadas por Leandro Cordeiro membro do Instituto Historiar.
Fachada do Hotel
Interior do Hotel do Julinho.



O Instituto Historiar é formado por Hélvio Cordeiro, Leandro Cordeiro e Enockes Cavalar.




domingo, 17 de agosto de 2008

Série Presidentes do Brasil

PRUDENTE JOSÉ DE MORAES E BARROS: Nasceu em 04 de outubro de 1841 no sítio da família nas redondezas da vila de Itu, Estado de São Paulo, filho de José Marcelino Barros e Catarina Maria de Moraes. Aprendeu as primeiras letras com a mãe, tinha dois anos quando seu pai morreu assassinado por um escravo de nome Sebastião quando comandava um grupo de tropeiros, guiando gado (já que era negociante de gado). Quando tinha oito anos, sua família mudou-se para Piracicaba, onde sua mãe voltou a casar-se. Com 13 anos passou a estudar com o professor Manuel Estanislau Delgado. Com 16 anos, com apoio da mãe e com uma pequena herança deixada pelo seu pai, mudou-se para a capital, São Paulo. Em 1857 entrou para o colégio de João Carlos Fonseca, de onde saiu dois anos depois, ao concluir o curso preparatório. Ainda não tinha 18 anos quando ingressou na Academia de Direito, no Largo de São Francisco. Ao formar-se, em 1863, estava com 22 anos. O jovem advogado começava a dar seus primeiros passos na política e, antes de completar 25 anos já estava se casando com a Srª Adelaide Benvinda Silva Gordo, natural da cidade de Piracicaba (SP), e desse casamento nasceram oito filhos: José Prudente de Moraes, Prudente de Moraes Filho, Antônio Prudente de Moraes, Maria Amélia de Moraes Barros, Júlia Prudente de Moraes, Carlota de Moraes Sampaio, Maria Teresa e Maria Jovita. Prudente de Moraes, depois de formado, retornou para Piracicaba, onde montou escritório, assim como seu irmão, Manoel de Moraes Barros. Afiliado ao Partido Liberal, eleito vereador e presidente da Câmara Municipal em 1865, com 23 anos de idade. Com apoio dos liberais, chegava a deputado provincial em 1868, passando a atuar na Comissão de Constituição e Justiça e da Força Pública. Foi escolhido como candidato em 1876 entre os membros do Partido Republicano Paulista, onde elegeu-se três vezes para a Assembléia Provincial e depois, chegaria à Corte como deputado da Assembléia Geral do Império (1885-1886), onde tinha como componentes da sua bancada Campos Salles e o mineiro Álvaro de Carvalho. Em 1888 foi indicado por Deodoro para Presidente da Província de São Paulo, onde teve uma administração de grandes realizações, principalmente na área da educação, criando as primeiras escolas públicas. Em 1890 foi eleito senador e tornou-se presidente da Assembléia Constituinte que deu forma à Constituição de 1891. As primeiras eleições diretas do regime republicano aconteceram no dia 1º de março de 1894 e teve o seguinte resultado: Prudente de Moraes venceu com 290.883 votos. Como vice, ganhou o médico baiano Manuel Vitorino Pereira, com 226 mil votos. No dia 2 de novembro de 1894, chegava o presidente eleito, Prudente de Moraes, no Rio de Janeiro para tomar posse, não encontrando ninguém para recebê-lo na estação ferroviária. Apenas um amigo o acompanhou até o Hotel dos Estrangeiros, na Praça José de Alencar. No dia 15 de novembro, data marcada para a posse, novamente não apareceu ninguém para buscá-lo, sendo acompanhado por André Cavalcanti (que seria chefe de polícia no seu governo) foi, enfim, ao Palácio do Conde dos Arcos, onde foi prestado o compromisso legal que o estabeleceu no cargo. A seguir, assumiu o Palácio do Itamaraty, sede do governo, desta vez, acompanhado do representante da Inglaterra e do seu secretário da Presidência, Rodrigo Octávio. Percebia que havia uma hostilidade muito grande de Floriano Peixoto a começar por este não ter aparecido para lhe passar o cargo e nem ter cumprido o protocolo. No dia 10 de julho de 1895, deu um passo importante para a pacificação dos revoltosos do Rio Grande do Sul: em Piratini, próximo de Pelotas, foi assinado a Ata da Conferência, evento que contou com a presença dos comandantes das forças em confronto. A paz não demorou: foi proclamada em 25 de agosto. A competência de Prudente de Moraes foi, em todo o processo, amplamente reconhecida. Com um problema renal, viu-se Prudente de Moraes obrigado a afastar-se do governo, passando o cargo, em caráter provisório, ao seu vice Dr. Manuel Vitorino. Nessa época, o governo se preocupava com Antônio Vicente Mendes Maciel, o ‘Antônio Conselheiro’ que, sendo traído pela mulher, que o abandonou e fugiu com um homem, deixou a cidade de Quixeramobim para se embrenhar no sertão e tornar-se um pregador, se indispondo com as autoridades e criando o Arraial de Canudos, para onde acorriam seguidores aos milhares, cometendo vários saques nas vizinhanças e provocando vários combates com a força militar. O presidente em exercício, Dr. Manuel Vitorino Pereira, querendo se aproveitar da situação para mostrar que era melhor administrador, mandou que um batalhão do Exército desse fim a Canudos, porém, esses soldados foram massacrados pelos guerrilheiros jagunços. Manuel Vitorino então envia 1.300 soldados, comandados pelo coronel Antônio Moreira César, que era um comandante com muito conhecimento de comando, para combater os fanáticos, e dá como certa a vitória. Porém, acontece o impossível: Moreira César e vários oficiais foram mortos em combate. A tragédia repercutiu até fora das fronteiras do país, sendo considerado culpa do governo que era dado como fraco. No dia 3 de março, mesmo com muita pressão contra, retorna ao poder Prudente de Moraes. Em maio, o presidente dá posse ao marechal gaúcho Carlos Machado de Bittencourt na pasta da Guerra. Em julho, seis mil homens, divididos em duas colunas, não conseguiram vencer a batalha, ficando os que sobreviveram esperando para se juntarem a 1.024 praças e 68 oficiais de Brigada que chegaram e logo depois, mais 3.000, entre os quais cerca de trezentos oficiais, sob o comando do marechal Bittencourt, entre os dias 4 e 5 de outubro enfim, conseguiram derrotar o Arraial de Canudos. O retorno ao poder de Prudente de Moraes não agradava aos militares, que planejavam um golpe. A data escolhida pelos golpistas era no retorno dos vencedores da guerra de Canudos. No cais, quando da chegada do presidente, um soldado se colocou em sua frente, encostando uma arma em seu peito, acionou os dois gatilhos, não conseguindo seu intento por a arma ter falhado. Prudente desviou a mão do agressor com sua cartola, e o coronel Mendes de Moraes, chefe da Casa Militar, que estava ao seu lado, acertou um soco no rosto do agressor. A multidão queria linchar o soldado. Antes de se retirar, protegido pela guarda, Prudente ainda ordenou que a vida do seu agressor fosse poupada. O agressor, porém, lançou mão de um punhal e desferiu vários golpes no ministro da Guerra, matando-o. O soldado, cujo nome era Marcelino Bispo de Mello, foi dominado e preso, e, dias depois apareceu morto na prisão. Muitos foram os suspeitos do atentado contra o presidente, sendo alguns deles mandados para a prisão da ilha de Fernando de Noronha, inclusive o deputado e jornalista Alcindo Guanabara, que escrevia violentos editoriais no jornal ‘A República’. Após a traumática experiência do atentado e consciente da presença de elementos conspiradores por todos os lados de seu governo, Prudente de Moraes solicitou ao Legislativo a decretação de estado de sítio para o Distrito Federal e Niterói, passando a governar com mão forte e terminando com relativa calma o seu mandato, quando passou a faixa presidencial ao também paulista Campos Salles, cuja cerimônia aconteceu no Salão da Liberdade, do Palácio do Catete, que tinha sido comprado pelo vice Manuel Vitorino durante sua interinidade. No dia 15 de novembro de 1898, depois de passar a presidência para Campos Salles, Prudente de Moraes saiu do Palácio do Catete para a Pensão Beethoven, no bairro da Glória, onde ficaria até o embarque para São Paulo. A carruagem conversível que o transportava, gastou mais de duas horas num trajeto de cinco minutos, isso por causa da multidão que queria se despedir dele. Houve discursos durante o trajeto, vivas, e até salvas de tiro de canhão dos navios. Enfim, Prudente de Moraes estava a caminho de fazer o que ele tanto queria, estar novamente em família e confortavelmente em paz. Quatro anos depois de deixar o cargo, aos 62 anos, Prudente de Moraes morreu, no dia 3 de dezembro de 1902. A doença que o matou, e o matou aos poucos, foi a tuberculose. Pouco antes de morrer, segundo a família, uma das frases de Prudente era: “não sairei mais de perto do Gaspar”. (Gaspar era o nome do zelador do cemitério de Piracicaba). Quando morreu, o comércio da cidade inteira fechou as portas em sinal de luto, tendo mais de três mil pessoas no seu enterro. Parte de seu discurso quando presidente: (...) “a forma republicana, tal como está consagrada na Constituição de 24 de fevereiro, é indubitavelmente a que tem que reger para sempre os destinos do Brasil, porque é no seu admirável mecanismo que está a mais segura garantia da harmonia permanente entre a unidade nacional e a vitalidade e expansão das forças locais. A República está, pois, firmada na consciência nacional; lançou raízes tão profundas que jamais será daí arrancada.” (...)

Prudente de Moraes

Pesquisa: Hélvio Gomes Cordeiro (membro do Instituto Historiar).

Fonte: Presidentes do Brasil, Editora Rio.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Série Presidentes do Brasil

MANUEL FLORIANO VIEIRA PEIXOTO: Nascido em 30 de abril de 1839, no Engenho de Riacho Grande, povoado de Ipioca, em Alagoas. Filho de Manuel Vieira de Araújo Peixoto e D. Ana Joaquina de Albuquerque Peixoto. A família vivia com muita dificuldade e o menino Floriano, com apenas 10 anos de idade, foi entregue ao abastado tio, o coronel José Vieira de Araújo Peixoto, que não tinha filho homem e o aceitou como afilhado e passou a viver no Engenho Ponte Grande. Floriano cresceu sob as ordens e a disciplina do coronel Vieira Peixoto, que, militar reconhecidamente brilhante, ensinou ao menino tudo o que deveria fazer para se tornar um oficial de valor e honrar o Exército. Floriano começou a ler sob a orientação de um amigo do coronel Vieira Peixoto, o padre Afonso Cavalheiros de Melo, que para isso se hospedou no Engenho Ponte Grande. Passada essa fase e tendo o menino correspondido Às altas expectativas de seu pai adotivo, toda a família se deslocou para a capital, onde Floriano ficou no internato do Colégio Espírito Santo para fazer o curso primário. Aos 16 anos, estava na Corte, no Rio de Janeiro, ficando matriculado por dois anos no Colégio São Pedro de Alcântara para os estudos do curso secundário – os “preparatórios”, como se chamavam então as “humanidades propedêuticas” – aos cuidados do diretor, padre José Mendes Paiva. Floriano sabia o que queria ser. Sua primeira iniciativa foi assentar praça, no dia 01 de maio de 1857, como soldado voluntário, no Primeiro Batalhão de Artilharia a Pé. Sua função: guarnecer a Fortaleza de Santa Cruz, onde jurou bandeira. Ao lado disso, era candidato a cadete da Escola Militar e, nessa condição, foi dispensado do serviço para seguir o que então se chamava “Curso de Armas da Escola Militar e de Aplicação do Exército”. Depois de um ano foi aprovado nas matérias teóricas e habilitado nas práticas da “aula provisória” – um pré-requisito para admissão na famosa escola. Mas isso ainda não era suficiente para que ele entrasse na posição de cadete. Assim, o jovem Floriano requereu formalmente uma espécie de segunda chance na prova de “generalidades”. “Os estatutos não consentem”, alegou o comandante da escola. Considerado inabilitado para o posto de primeiro-cadete, matriculou-se então, em 1858, na Escola Central do Exército. No terceiro ano, foi promovido a cabo e, em seguida, a segundo-sargento. Ingressou, enfim, na Escola Militar da Praia Vermelha no ano de 1860. Recém-admitido, recusou submeter-se aos trotes aplicados aos novos alunos, chamados de “bichos” pelos veteranos. Alguns de seus colegas de curso lhe deram apoio, como: João Neiva, Juca Paranhos (filho do Visconde do Rio Branco). Floriano casou-se com a filha de seu pai adotivo, a prima Josina Vieira Peixoto, nascida em 1857 e dezoito anos mais nova do que ele. O casamento aconteceu no Engenho Itamaracá, na localidade de Murici, em Alagoas, no dia 11 de maio de 1872. Do casamento de Floriano e Josina nasceram sete filhos: Floriano Peixoto Filho, José Floriano Peixoto, Ana Vieira Peixoto, Maria Tereza Vieira Peixoto, Maria Amália Vieira Peixoto, Josina Vieira Peixoto Sampaio Viana e a caçula, Maria Anunciada Vieira Peixoto, que tinha apenas 06 anos quando o pai morreu. Ao final de 1863, já como primeiro-tenente, tomou o rumo do Rio Grande do Sul. Embarcando no Rio de Janeiro com o Primeiro Batalhão de Voluntários da Pátria, seu batismo de fogo aconteceria na Guerra do Paraguai. Seu nome começou a ser citado em ofícios: em 1865, duas vezes, pelo comandante da Guarnição de Bagé, primeiro como membro do Segundo Batalhão de Infantaria, e, em seguida, do Primeiro Batalhão de Artilharia a Pé. Floriano recebeu elogios também do comandante da Guarnição de Uruguaiana: além de ter sido um bom tutor de tropa, eficientíssimo ao preparar atiradores, ainda revelou suas qualidades como organizador de entrincheiramentos. No combate de Itaí, em plena Guerra do Paraguai, Floriano destacou-se na operação de ataque às canoas paraguaias que traziam tropas e armamentos. Esta foi sua primeira experiência de chefia em manobras de guerra – experiência plenamente recompensada por um decreto imperial de 03 de janeiro de 1886, nomeando-o para a Ordem de Cristo. Já havia participado das batalhas de Tuiuti, Itororó, Lomas Valentinas, Angustura e havia ficado conhecido entre seus pares por sua “fria intrepidez”. Assim que chegou ao Rio de Janeiro, Floriano faz um requerimento insólito: queria submeter-se ao exame de Mineralogia, disciplina que lhe faltava para completar o bacharelado em Ciências Físicas e Matemáticas. Foi aprovado e, enfim, recebeu o diploma. Finda a guerra, no final de 1870 foi nomeado inspetor encarregado das fortificações e demais obras militares em Mato Grosso. Em seguida, atuou como membro da Comissão de Melhoramentos de Material do Exército. Em 1874 foi promovido a coronel e nomeado para o comando do Terceiro Regimento de Artilharia a Cavalo, no qual permaneceu por quatro anos. Findo esse período, em março de 1879, tornou-se diretor do Arsenal de Guerra de Pernambuco, com função de inspetor dos estabelecimentos militares da Região Nordeste. Nesta época, recebeu várias condecorações: Cavaleiro da Ordem da Rosa, pela Batalha do Tuiuti; Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro, pelos combates da Dezembrada e da Campanha da Cordilheira; Medalha de Uruguaiana, pelo comando da frotilha do Uruguai; e Medalha Geral da Campanha do Paraguai. Em 1883 foi promovido a brigadeiro (general-de-brigada). Em 1884 era Comandante das Armas e presidente da Província de Mato Grosso. Pouco depois de proclamada a República, Floriano já se apresentava como uma opção militar para ocupar a primeira Presidência do país – uma alternativa mais autenticamente republicana do que Deodoro, que nunca deixou de aparecer como um monarquista para as forças políticas que se reorganizavam. Em 1890, na casa do general José Simeão de Oliveira, Floriano, o almirante Custódio de Mello e o republicano paulista Campos Salles definiram a chapa de oposição a Deodoro na futura eleição presidencial. Os candidatos seriam: Prudente de Moraes para presidente e Floriano Peixoto para vice. Mas Floriano seria candidato à Presidência em outra chapa. Ele não conseguiu se eleger presidente, mas, com 153 votos contra 57, chegou à vice-Presidência, derrotando o vice-almirante Eduardo Wandenkolk (candidato de Deodoro). O desenrolar dos acontecimentos, todavia, acabou levando Floriano à Presidência oito meses e oito dias após sua posse como vice. Estando em casa, recebe a visita do Chefe da Casa Militar de Deodoro com o seguinte recado: “- O Generalíssimo Deodoro acaba de decidir renunciar ao Governo e manda chamá-lo para assumir a Presidência da República”. O primeiro ato de Floriano ao receber o comando do país foi desfazer o que Deodoro havia determinado ao tentar o golpe em 03 de novembro de 1891: suspendeu o estado de sítio e revogou a dissolução do Parlamento. Para tanto, lançou o Decreto nº 686, de 23 de novembro de 1891, segundo o qual: “(...) em caso algum pode ser dissolvido o Congresso Nacional por ato do Poder Executivo, (...) somente em casos de agressão estrangeira ou grave comoção intestina pode ser declarado o estado de sítio em algum ponto do território nacional.” Floriano deixou o poder já doente dos pulmões. Mesmo as homenagens que lhe prestaram – como a entrega da espada de ouro, no dia 15 de novembro de 1894, tendo à frente José Joaquim de Miranda Horta, Frederico Borges e a redação de “O País” – não o animaram a sair da cama. No final desse ano foi, por ordem médica, para a cidade de Bicas e, em seguida, para Cambuquira, ambas em Minas Gerais. Desta última, em 20 de maio de 1895, enviou para o Rio uma carta dirigida à esposa: “Sinhá – Regressei hoje da Campanha acompanhado até aqui pelas pessoas mais importantes da cidade. Acho-me melhor da tal bronquite, que ali levou-me à cama, mas ainda sinto-me bastante atacado. O que tenho passado na sua ausência – já de oito dias – só eu sei (...). Já me falta a paciência para sofrer, mas o que fazer? O tempo tem estado péssimo por causa da friagem e os médicos dizem que devo retirar-me sem demora: por isso, aí vai o Dr. Pedro Nolasco para escolher se devo ir para Divisa ou para Palmeiras. Parece-me melhor Divisa (...). Floriano Peixoto morreu no dia 29 de junho de 1895, depois de quase dois meses afastado da família, em busca de bons ares para tratar-se dos pulmões. A despedida dos filhos e da esposa fora breve – o adeus de quem esperava voltar a vê-los. Seus últimos dias, passou bastante triste. No dia anterior à sua morte, sofreu uma forte crise. Amenizava-lhe a dor estar em ambiente familiar em Divisa, atual distrito de Floriano, no município de Barra Mansa (RJ). O corpo de Floriano chegou cedo, às sete horas da manhã, à sua casa da Rua da Emancipação, no Rio de Janeiro. Às oito e meia, já havia começado o trabalho de embalsamento, que só foi terminar passadas mais de duas horas. Junto ao corpo, vestido com a farda de marechal, a espada de ouro recebida no último 15 de novembro, diante da qual ele havia dito: “Quisera eu ter forças para empunhar essa espada e poder defender a República, porque a República está mal”. Pronunciamento de Floriano Peixoto: “A vós, que sois moços e trazeis vivo e ardente no coração o amor da Pátria e da República, a vós corre o dever de ampará-la dos ataques insidiosos dos inimigos. Diz-se e repete-se que ela está consolidada e não corre perigo. Não vos fieis nisso, nem vos deixeis apanhar de surpresa. O fermento da restauração (...) agita-se em uma ação lenta, mas contínua e surda. Alerta, pois! A mim me chamais o Consolidador da República. (...) Consolidador da República é a Guarda Nacional, são os corpos de polícia da Capital e do Estado do Rio, batendo-se com inexcedível heroísmo e selando com o seu
sangue as instituições proclamadas pela revolução de 15 de novembro. Consolidador da República é a mocidade das escolas civis e militares, derramando o seu sangue generoso para com ele escrever a página mais brilhan
te da história das nossas lutas. (...).

Marechal Floriano Peixoto

Pesquisa: Hélvio Gomes Cordeiro (Instituto Historiar).
Fonte: Presidentes do Brasil - Editora Rio.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Série Presidentes do Brasil


Toda semana estaremos postando o histórico de um ex-Presidente do Brasil, seguindo em ordem cronológica desde o primeiro.



MANUEL DEODORO DA FONSECA: Nasceu no dia 05 de agosto de 1827, em Alagoas. Era filho de Manuel Mendes da Fonseca e Rosa Maria Paulina da Fonseca. Exerceu a função de Presidente no Governo Provisório de 15 de novembro de 1889 a 24 de fevereiro de 1891, e logo em seguida, o Governo Constitucional de 25 de fevereiro de 1891 a 23 de novembro de 1891. Era conhecido pelo apelido de “Generalíssimo”. Deodoro tinha o porte esbelto e altivo, o olhar agudo e vivo, os cabelos claros e de um ondulado largo e sedoso, e nas barbas sempre recendentes a Violeta, que era o perfume que ele gostava. Aos 16 anos foi matriculado na Escola Militar do Rio de Janeiro onde fez o curso de Artilharia. Aos 18 anos alistou-se como voluntário no Quarto Batalhão de Artilharia a Pé e, em poucos meses já se tornava cadete de primeira classe. Um ano depois de se formar foi enviado ao Recife para participar de sua primeira ação militar, que foi conter a “Revolta Praieira” (1848-1850). Casou-se aos 33 anos, no dia 16 de abril de 1860, com Maria Cecília de Souza Meireles, que conhecera um ano antes. O casal não teve filhos. Talvez por isso, ele passou a criar o sobrinho que ele adorava: Hermes da Fonseca, que também chegou à Presidência. Sua carreira Militar começa pelo título de primeiro-tenente, quatro anos depois foi promovido a capitão, cinco anos depois, participou do cerco a Montevidéu pouco antes de Uruguai, Argentina e Brasil firmarem a Tríplice Aliança para bloquear a ofensiva de Solano Lopes. Em março de 1865, seguiu com o Exército brasileiro para o Paraguai, que havia declarado guerra ao Brasil. Deodoro comandava o Segundo Batalhão de Voluntários da Pátria, recebeu a comenda de Cavaleiro da Ordem do Cruzeiro, e logo em seguida foi nomeado major. Em 1868 foi promovido a tenente-coronel por atos de bravura, e no mesmo ano tornava-se coronel, também recebeu a Medalha do Mérito Militar. Em 1874 foi promovido a general-de-brigada (então “brigadeiro”) e em 1887 tornava-se marechal-de-campo. Por se recusar a perseguir os escravos fugidos e pelo seu envolvimento na “Questão Militar”, Deodoro foi exonerado da função de Presidente da Província do Rio Grande do Sul, cargo que ocupava desde o ano anterior. Voltou para a Corte e foi eleito presidente do Clube Militar (entidade que ajudou a fundar no Rio de Janeiro). Em 1888, com a Abolição da Escravatura, foi chamado pelos republicanos para liderar o golpe que proclamou a República, em 15 de novembro de 1889,tornando-se chefe do Governo Provisório. Tinha à época, como adversários políticos: Prudente de Moraes, marechal Floriano Peixoto, Joaquim Saldanha Marinho e José Higyno Duarte Pereira. Segundo a Constituição de 1891, presidente e vice-presidente eram votados separadamente, disso podendo resultar eleitos de partidos diferentes. Nessa eleição foi eleito o Sr. Manuel Deodoro da Fonseca, com 129 votos e Floriano Peixoto com 153 votos ficou com a vice-presidência. Como primeiro ato, concedeu nacionalidade brasileira aos imigrantes estrangeiros radicados no país. A sede do governo central passou a ser o Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro. Em 15 de novembro de 1890, data do primeiro ano da República, foi instalado no país um Congresso Constituinte, que produziu nossa primeira Constituição Republicana (a anterior datava de 1824). Depois de sua gestão, passou o poder para Floriano Peixoto e encerrou a carreira militar e política, ficando em sua casa no Rio de Janeiro, de onde só saía para fazer caminhadas com seu amigo Henrique Pereira de Lucena (Barão de Lucena), por problemas de saúde. Na véspera de sua morte, Deodoro quis confessar-se e, logo depois, reuniu a família e pediu para que todos não se esquecessem de celebrar os 33 anos da morte do seu pai. No dia seguinte (23 de agosto de 1892), às 12h20, em sua casa na Rua Senador Vergueiro, morria o primeiro presidente da República brasileira. No seu enterro, apenas uma medalha sem nenhum valor foi colocada. Esse foi o desejo de Deodoro antes de morrer, querendo levar consigo essa medalha como última recordação (era a Medalha da Confederação Abolicionista). Ao renunciar à Presidência em 23 de novembro de 1891 disse: “Brasileiros! Ao sol de 15 de novembro de 1889, dei-vos com meus companheiros uma pátria livre e descortinei-lhe novos e grandiosos horizontes, dignificando-a e engrandecendo-a aos olhos dos povos todos do mundo. Esse acontecimento de elevadíssimo quilate patriótico, aplaudido pela nação, fazendo-a entrar em nova fase na altura de seus destinos históricos, é para mim e será sempre motivo do mais nobre e justo orgulho. Circunstâncias extraordinárias, para as quais não concorri, perante Deus o declaro, encaminhavam os fatos a uma situação excepcional e não prevista. Julguei conjurar tão temerosa crise, pela dissolução do Congresso, medida que muito me custou a tomar, mas de cuja responsabilidade não me eximo”.
“O Marechal Deodoro da Fonseca foi sempre um valente e brioso militar. Numa existência de 65 anos, quase foram 50 anos dedicados inteiramente à grandeza da Pátria, cuja honra e integridade defendeu nos campos de batalha, várias vezes arriscando a própria vida. A sua brilhante carreira militar é um belo exemplo digno de ser lembrado constantemente, porque resume em si os mais puros ensinamentos”.

Marechal Deodoro da Fonseca

Pesquisa: Hélvio Gomes Cordeiro (membro do Instituto Historiar)

Fonte: Presidentes do Brasil - Editora Rio.

sábado, 2 de agosto de 2008

Irmã Zilda de Castro

Ir. Zilda de Castro foi uma religiosa Salesiana, educadora, grande professora de matemática e catequista, anunciadora da palavra de Deus, não só na cidade mais em todo o município de Campos dos Goytacazes.
Ir. Zilda nasceu em Piranga, cidade de Minas Gerais, em 15 de novembro de 1905, fez-se religiosa Salesiana em 06 de janeiro de 1929, foi missionária no nordeste e em janeiro de 1938 veio para Campos dos Goytacazes e fez desta sua terra querida, onde ficou até falecer em 1976.
Foi excelente professora de matemática em muitos colégios, dentre eles, o Colégio Auxiliadora. Por ela passaram várias gerações de campistas que preparou com carinho para a primeira comunhão, contava também com a generosidade de muitos campistas, aos quais ela pedia com humildade e confiança doações, através disso, ela custeava os estudos de muitos seminaristas e também de acadêmicos em medicina.
Ir. Zilda era solidária, socorria e ajudava várias famílias necessitadas, levando-lhes alimentos, remédios, conforto e a palavra de Deus.
Não podemos deixar de citar as caronas, ela pegava carona nos ônibus, em carro de ex-alunos de catequese, pais de alunas do Auxiliadora, ou até pessoas que mesmo ela não conhecendo, mas as pessoas a conheciam, pois ela era muito querida de todo o povo campista, paravam os carros para levá-la onde ela desejava ir. Curioso é que pessoas de outras religiões tinham o maior respeito por ela e a apreciavam.
Diariamente Ir. Zilda ia à Cadeia levar aos detentos o conforto da palavra de Deus, um novo sentido para a vida, a aprendizagem da leitura e da escrita e até mesmo a alegria de aprender violão, que ela tocava muito bem.
Não tendo mais forças para continuar suas andanças evangelizadoras e de promoção social pelo interior do município, nas periferias e nas escolas públicas da cidade, dedicou-se à Escola Noturna gratuita do “Auxiliadora”, dando aula de matemática e religião diariamente para seus alunos operários, comerciários e domésticas, de 19h às 22h30. Conhecia cada um desses alunos. Visitava-os em casa, arranjava-lhes emprego, orientava-os para qualificação profissional, ensinava-lhes datilografia e violão, animava-os na luta por uma vida melhor, mais responsável e solidária com os irmãos trabalhadores.
Ir. Zilda foi catequista de ricos e pobres, grandes e pequenos, doutores e analfabetos, grandes empresários e simples operários, usineiros e cortadores de cana, homens e mulheres, adultos e crianças, negros e brancos, todos eram para ela “filhos de Deus”, a quem ela amava como irmãos.
Sua vida foi feita de doação e solidariedade a todo o povo campista.
Ir. Zilda fez diferença na vida de quem a conheceu e aprendeu a amá-la.
Ir. Zilda de Castro faleceu em 05 de novembro de 1976, em Campos dos Goytacazes, foi velada e sepultada nesta cidade.
Ir. Zilda foi grande na esperança, inigualável na caridade e gigante na fé.

Irmã Zilda de Castro

Pesquisa e Texto: Carla Mello (colaboradora do Instituto Historiar).

Foto: Acervo do Instituto Historiar.

Parceria

Parceria

Relembrando

ACONTECEU NO MÊS DE JANEIRO
No dia 01 de janeiro do ano de 1831, surgia o primeiro jornal impresso com o nome de “O Correio Constitucional”.

No dia 03 de janeiro do ano de 1876, nascia o poeta, jornalista e teatrólogo Silvio Fontoura.

No dia 04 de janeiro do ano de 1834, foi fundado o jornal “O Campista”, que vem a ser uma das raízes da criação do jornal “Monitor Campista”.

No dia 07 de janeiro do ano de 1916, nascia Maria da Conceição Rocha e Silva, poeta e jornalista que ficou conhecida com o nome de Nina Arueira.

No dia 08 de janeiro do ano de 1978, foi fundado o jornal “Folha da Manhã”.

No dia 13 de janeiro do ano de 1884, foi fundado o clube carnavalesco Tenentes de Plutão.

No dia 14 de janeiro de 1875, foi inaugurada a ligação ferroviária de Campos dos Goytacazes com Macaé.

No dia 14 de janeiro de 1929, foi inaugurada a linha telefônica de Campos dos Goytacazes com Rio de Janeiro, Niterói e São Paulo.

No dia 15 de janeiro do ano de 1933, foi fundado o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Açúcar de Campos (STIAC).

No dia 19 de janeiro de 1919, mais uma grande enchente do Rio Paraíba do Sul causando mortes, foi encontrado um jacaré-de-papo-amarelo na Rua Barão de Cotegipe (hoje Theotônio Ferreira de Araújo).


No dia 22 de janeiro do ano de 1936, foi fundado o Sindicato dos Bancários de Campos.

No dia 23 de janeiro do ano de 1910, foi ministrada a primeira aula da Escola de Aprendizes Artífices (depois CEFET e atualmente IFF), que funcionava no prédio onde hoje está estabelecida a Faculdade de Direito de Campos dos Goytacazes, criada pelo Governo Nilo Peçanha.

No dia 24 de janeiro do ano de 1919, nascia o poeta e, um dos fundadores da Academia Pedralva Letras e Artes, Pedro Manhães.

No dia 24 de janeiro do ano de 1919, foi fundado o Clube de Regatas Rio Branco.

No dia 24 de janeiro do ano de 1921, foi criada a Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia de Campos.

No dia 24 de janeiro do ano de 1926, nascia o poeta e jornalista Amaro Prata Tavares.

No dia 25 de janeiro do ano de 1949, foi instalado o primeiro semáforo da Cidade de Campos dos Goytacazes, na esquina das Ruas Alberto Torres com Barão de Miracema (antiga São Bento), sob protestos de muitos motoristas.

No dia 26 de janeiro do ano de 1909, nascia o primeiro jogador de futebol campista a disputar uma Copa do Mundo, de nome Polycarpo Ribeiro, mais conhecido pelo apelido de “Poli”.

No dia 28 de janeiro do ano de 1893, nascia o atleta do remo campista, Olímpio Pinheiro.

No dia 29 de janeiro do ano de 1951, foi inaugurado o Sanatório para Tuberculosos, hoje conhecido como Hospital Ferreira Machado.

ACONTECEU NO MÊS DE FEVEREIRO

No dia 16 de Fevereiro do ano de 1830 era fundada a Loja Maçônica “Firme União”, hoje “Fraternidade Campista”, a primeira em Campos e quinta no Brasil.

No dia 17 de Fevereiro do ano de 1810 nasce o industrial Francisco Ferreira Saturnino Braga.

No dia 19 de Fevereiro do ano de 1872 começa a navegação no Canal Campos / Macaé.

No dia 20 de Fevereiro do ano de 1947 era fundada a Academia Pedralva - Letras e Artes.

No dia 21 de Fevereiro do ano de 1901 era realizada a Sessão Inaugural da Comarca Municipal de Campos, quando o Dr. Pereira Nunes sugere para o brasão do município, em homenagem ao heroísmo de Benta Pereira e Mariana Barreto, a inscrição “Ipsae matronae hic pro jure pugnant”. (Até as mulheres aqui pelo direito lutam).

No dia 24 de Fevereiro do ano de 1949 era inaugurado o Lar Cristão.

No dia 26 de Fevereiro do ano de 1840 nascia o pintor Antonio Araújo de Souza Lobo.

No dia 27 de Fevereiro do ano de 1916 era inaugurado, em terreno da Prefeitura, vizinho ao cemitério do Caju, o triturador de lixo montado pela “The Patent Lighthing Crusher Co.”No dia 29 de Fevereiro do ano de 1888 nasce o músico e maestro Jucas Chagas.

ACONTECEU NO MÊS DE MARÇO

No dia 01 de Março do ano de 1956 entra no ar a Emissora Continental de Campos.

No dia 02 de Março do ano de 1925 era dada à primeira aula no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora.

No dia 05 de Março do ano de 1880 nasce o político e compositor Thieres Cardoso.

No dia 07 de Março do ano de 1940 devido à explosão de um fogareiro a álcool, falece a professora da Escola de Aprendizes e Artífices (hoje CEFET ou IFF), Maria Isabel Castro Pereira.- No mesmo dia acima citado foi dada a primeira aula da Faculdade de Direito de Campos no ano de 1960.

No dia 09 de Março do ano de 1950 é assassinado a facadas, à porta do Café Belas Artes, ao meio-dia, o vereador Marcílio Martins.

No dia 11 de Março do ano de 1877 fundada a Igreja Presbiteriana pelo Reverendo Blackford.

- No mesmo dia acima citado, foi inaugurado o Forum pelo Juiz Álvaro Ferreira Pinto no ano de 1935.

- No mesmo dia acima citado foi entregue à Santa Casa o novo prédio construído pelo industrial José Carlos Pereira Pinto no ano de 1944.

No dia 12 de Março do ano de 1885 foi inaugurada a fábrica de tecidos.

No dia 18 de Março do ano de 1935 morre, de tifo, aos 19 anos, a poeta feminista Nina Aroeira que se casaria em junho. É sepultada com seu vestido de noiva.

No dia 23 de Março do ano de 1879 sai o primeiro número de “A Matraca” A Sra. Rita Armond, ao ler insinuações desairosas à sua pessoa, feriu o redator a chicotadas.

-No mesmo dia acima citado, foi fundada a Primeira Igreja Batista no ano de 1891.

No dia 24 de Março do ano de 1847 primeira visita do Imperador D. Pedro II a Campos dos Goytacazes.

No dia 25 de Março do ano de 1889 nasce o teatrólogo e jornalista Gastão Machado.

No dia 26 de Março do ano de 1911 chegada do primeiro automóvel, adquirido por Atilano Crisóstomo.

No dia 28 de Março do ano de 1835 elevada à categoria de Cidade a Vila de São Salvador.

- No mesmo dia acima citado, fundado o jornal “A Cidade” no ano de 1934.

- No mesmo dia acima citado inaugurado o Conservatório de Música de Campos no ano de 1935.

- No mesmo dia acima citado, foi inaugurada a Catedral de São Salvador no ano de 1935.

-No mesmo dia acima citado, foi inaugurada a Rodoviária Roberto Silveira no ano de 1962.

ACONTECEU NO MÊS DE ABRIL

No dia 03 de abril do ano de 1950 foi inaugurada à Rua Barão de Cotegipe, a agência do Bradesco.

No dia 04 de abril de 1944 nasceu a nadadora Diana Quitete Azevedo Cruz.

No dia 05 de abril de 1873 foi inaugurada a “Ponte de Pau” atual Barcelos Martins.

No dia 05 de abril de 1895 nasceu a professora Maria Benedita das Dores Gouveia.

No dia 06 de abril de 1950, por causa de intensa chuva, desaba uma ponte ferroviária na região de Tanguá, provocando grave acidente com o trem noturno Rio/Campos, levando à morte muitos passageiros, inclusive campistas.

No dia 07 de abril de 1846, nasceu o almirante e criador da Escola Naval, Luiz Felipe Saldanha da Gama.

No dia 08 de abril de 1951 foi fundado o Grupo Espírita Allan Kardec.

No dia 09 de abril de 1696, foi criado o imposto sobre fabricação de aguardente, para se construir a Cadeia da Vila. O dinheiro arrecadado, porém, foi utilizado em outros fins.

No dia 09 de abril de 1896 nasce o historiador e geólogo Alberto Ribeiro Lamego.

No dia 13 de abril de 1886 nasce o poeta Flamínio Caldas.

No dia 13 de abril de 1965 foi fundada a ARTA – Associação Regional de Teatro Amador.

No dia 14 de abril de 1947 foi inaugurado o Monumento ao Expedicionário, na Praça São Salvador, obra do escultor campista Modestino Kanto.

No dia 15 de abril de 1870 nasce o escritor e jornalista Múcio da Paixão.

No dia 15 de abril de 1968 a peça “A Moratória”, de Jorge Andrade, montada pelo Grêmio Casimiro Cunha, inaugurava o palco do Teatro de Bolso.

No dia 18 de abril de 1960 nasce o ex-governador e ex-prefeito Anthony Garotinho Matheus de Oliveira.

No dia 21 de abril de 1903 foi inaugurada a Biblioteca Municipal.

No dia 23 de abril de 1898 nasce o médico, deputado e prefeito Barcelos Martins.

No dia 23 de abril de 1952 foi inaugurada a Ponte General Dutra.

No dia 27 de abril de 1973 foi fundado o Teatro Escola de Cultura Dramática.

No dia 28 de abril de 1940 um objeto não identificado corta o espaço, às 21:30hs, provocando intensa luminosidade e uma explosão ao longe.

ACONTECEU NO MÊS DE MAIO

No dia 01 de maio de 1884 foi fundado, por Carlos de Lacerda, o Jornal “Vinte e Cinco de Março”.

No dia 02 de maio de 1891 nasce o poeta Heitor Silva.No dia 03 de maio de 1914 foi fundado o Americano Futebol Clube.

No dia 05 de maio de 1844 foi enforcado, na Praça de Santa Efigênia, o negro alforriado Ildefonso, por ter assassinado a escrava Isabel.

No dia 05 de maio de 1917 foi registrado um tremor de terra, com a duração de 10 segundos.

No dia 13 de maio de 1900 foi realizada a primeira corrida de bicicletas pelas ruas da cidade.

No dia 18 de maio de 1928 nasce o professor e poeta Walter Siqueira.

No dia 19 de maio de 1870 foi fundada a Sociedade Musical Lira de Apolo.

No dia 20 de maio de 1961 foi fundada a Faculdade de Filosofia de Campos.

No dia 21 de maio de 1748, Benta Pereira, então com 73 anos de idade, e os filhos Manoel e Mariana Barreto, liderando cerca de 500 voluntários, impedem a posse da Vila pelo Visconde de Asseca, Martim Correia de Sá. Os revoltosos, a cavalo, invadem a casa do Capitão-Mor Nunes Teixeira e a Câmara Municipal. Há muitos mortos e feridos. Os vereadores são presos.

No dia 23 de maio de 1937 foi fundado o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Construção Civil.

No dia 25 de maio de 1891 nasce o poeta Max de Vasconcelos.

No dia 25 de maio de 1921 foi inaugurado, pelo Prefeito Dr. Luiz Sobral e o Capitão Francisco de Paula Carneiro, o Cine Teatro Trianon, que apresentou, nesta noite, a opereta “A Duquesa de Bal Tabarin”, de Franz Lehar, com Esperanza Iris e sua Cia.

No dia 26 de maio de 1892 foi fundada a Sociedade Musical Operários Campistas.

No dia 28 de maio de 1943 foi inaugurada a estrada de automóveis Campos-Niterói.

No dia 29 de maio de 1677 foi fundada a Vila de São Salvador dos Campos dos Goytacazes.

No dia 30 de maio de 1963 foi fundado o Clube dos Diretores Lojistas, hoje Câmara de Dirigentes Lojistas.

ACONTECEU NO MÊS DE JUNHO

Dia 10 do ano de 1906, foi fundado o Clube de Natação e Regatas Campista.

- Dia 11 do ano de 1914, foi fundado o Colégio Bittencourt.

- Dia 13 do ano de 1844, foi inaugurada a loja e livraria “Ao Livro Verde”.

- Dia 17 do ano de 1913, o funcionário da limpeza pública, Joaquim Bento, morre eletrocutado pelo rompimento de um fio da rede elétrica, causado pela queda da folha de uma das palmeiras imperiais da Praça São Salvador.

- Dia 18 do ano de 1874, o pastor Cândido Mesquita faz sua primeira pregação numa residência, à Rua do Sacramento. Manifestantes contrários apedrejaram as vidraças.

- Dia 20 do ano de 1832, nasce o conselheiro José Fernandes da Costa Pereira Júnior.

- Dia 21 do ano de 1939, foi fundada a Academia Campista de Letras.

- Dia 24 do ano de 1883, foi inaugurada, por D. Pedro II, a iluminação elétrica. Campos dos Goytacazes é a primeira cidade da América do Sul a receber este benefício.

- Dia 26 do ano de 1910, foi instalada a Caixa Filial do Banco do Brasil.

- Dia 26 do ano de 1975, começa a ser demolido, no período da madrugada, o Cine Teatro Trianon.

- Dia 29 do ano de 1958, foi inaugurada a primeira linha de ônibus elétricos, conhecidos como Tróley-bus.

ACONTECEU NO MÊS DE JULHO

- Dia 01 do ano de 1962, foi fundado o Instituto Campista de Literatura.

- Dia 03 do ano de 1913, nasce o compositor Wilson Batista de Oliveira.

- Dia 05 do ano de 1830, a Câmara Municipal aprova a fabricação de duas lanças para matar os porcos e cães soltos pelas ruas da Cidade.

- Dia 05 do ano de 1873, foi inaugurada a estação da Estrada de Ferro Campos/São Sebastião, onde atualmente funciona a Faculdade de Direito de Campos.

- Dia 07 do ano de 1873, foi inaugurada a barca de banhos, que ficava nas águas do Rio Paraíba do Sul.

- Dia 10 do ano de 1941, foi fundado o Aero Clube de Campos.

- Dia 11 do ano de 1958, entra no ar a Rádio Jornal Fluminense.

- Dia 13 do ano de 1833, toma posse o primeiro Juiz de Direito de nossa Região, o Dr. Deocleciano Amaral.

- Dia 22 do ano de 1870, nasce o grande poeta, cujo poema “Amantia Verba” mais tarde se transforma no Hino de Campos dos Goytacazes, João Antonio de Azevedo Cruz.

- Dia 23 do ano de 1928, aconteceu um assalto, durante a noite, do Banco Comercial e Hipotecário, quando os ladrões abriram um rombo no cofre e retiraram 244 contos de réis.

- Dia 26 do ano de 1845, nasceu o historiador Júlio Feydit.

- Dia 27 do ano de 1923, nasceu o historiador e teatrólogo Waldir Pinto de Carvalho.

- Dia 27 do ano de 1942, às 07 horas da manhã, cai neve sobre a Cidade de Campos dos Goytacazes, por poucos minutos.

- Dia 29 do ano de 1876, suicida-se, lançando-se da “Ponte de Pau”, atual Ponte Barcelos Martins, José Martins Pinheiro, o Barão da Lagoa Dourada, tendo o cuidado de antes, tirar o chapéu e o sobretudo.

- Dia 29 do ano de 1882, foi inaugurado o Farol de São Thomé, trabalho executado pela mesma firma, que mais tarde (07 anos depois), viria a construir a Torre Eiffel, em Paris.

- Dia 31 do ano de 1998, foi inaugurado pelo Prefeito Arnaldo Vianna o novo Teatro Trianon, que apresentou, nesta noite, o espetáculo de dança “Rota”, de Deborah Colker.

ACONTECEU NO MÊS DE AGOSTO

Dia 01 do ano de 1843, nasceu o poeta e primeiro Prefeito de Campos, Manuel Rodrigues Peixoto.

- Dia 02 do ano de 1882, foi fundada a Sociedade Musical Lira Conspiradora.

- Dia 02 do ano de 1916, nasceu em Santo Eduardo o Governador Celso Peçanha.-

Dia 05 do ano de 1914, nasceu o escritor e membro da Academia Brasileira de Letras, José Cândido de Carvalho.

- Dia 06 do ano de 1945, foi criada por Gerardo Maria Ferraiuoli (Patesko), a Grande Prova Ciclística de São Salvador.

- Dia 06 do ano de 1957, foi fundado o Lions Clube de Campos.

- Dia 10 do ano de 1852, foi fundada a Sociedade Portuguesa de Beneficência.

- Dia 12 do ano de 1906, falece acometido pela peste bubônica, o dentista Teófisto Abreu. Várias pessoas que o haviam visitado vêm a falecer dias depois, inclusive os médicos que o assistiram: Dr. Lacerda Sobrinho, Dr. Silva Tavares e Dr. Luiz Cardoso de Melo.

- Dia 14 do ano de 1922, foi fundado o Automóvel Clube Fluminense.

- Dia 15 do ano de 1937, um comício do Partido Integralista Brasileiro, na Praça São Salvador, é dissolvido a bala, pela polícia. Dez pessoas morreram e centenas ficaram feridas. Entre os mortos, a Srª Alcídia, esposa do então vereador Jorge Pereira Pinto e mãe de Carlos Alberto, Jorge Renato, Antonio Carlos e Maria Lúcia.

- Dia 18 do ano de 1950, o pianista Artur Moreira Lima, com 09 anos de idade, faz um recital de piano no Cine-Teatro Trianon, em benefício da “Obra do Berço”.

- Dia 20 do ano de 1912, foi fundado o time de futebol Goytacaz Futebol Clube.

- Dia 26 do ano de 1894, foi fundada a Associação dos Comerciários, hoje Sindicato dos Comerciários.

- Dia 28 do ano de 1833, nasceu o poeta, médico, diretor da Biblioteca Nacional e membro da Academia Brasileira de Letras, José Alexandre Teixeira de Melo.

- Dia 29 do ano de 1940, foi fundada por Monsenhor Severino a APIC (Associação de Proteção à Infância de Campos).

- Dia 30 do ano de 1956, foram captadas as primeiras imagens da Rede Tupy de Televisão (TV Tupi).

ACONTECEU NO MÊS DE SETEMBRO

- Dia 04 do ano de 1902, nasceu o professor e advogado Nelson Pereira Rebel.- Dia 05 do ano de 1959, foi inaugurada a Agência da BANERJ (Banco do Estado do Rio de Janeiro).

- Dia 05 do ano de 1947, foi fundado o Hospital Abrigo Dr. João Viana.

- Dia 06 do ano de 1874, foi inaugurado o Theatro Empyreo Dramático, local das conferências abolicionistas e, por isso, interditado pela polícia sob pretexto de ser um prédio inseguro.

- Dia 07 do ano de 1845, foi inaugurado o Teatro São Salvador, com a peça “O Novo Século”.

- Dia o7 do ano de 1916, foi fundado o Jornal A Notícia.

- Dia 16 do ano de 1954, o Hino de Campos, de Azevedo Cruz e Newton Perissé Duarte, é cantado pela primeira vez em público, no Clube de Regatas Saldanha da Gama, pelo Orfeão Santa Cecília.

- Dia 19 do ano de 1875, começou a funcionar a primeira seção de bondes movidos por tração animal.

- Dia 20 do ano de 1873, morreu, enquanto dormia, estrangulada por suas escravas Letícia, Cecília, Virgínia e Cherubina, a fazendeira Ana Joaquina Carneiro Pimenta.

- Dia 20 do ano de 1934, foi fundado o Sindicato das Indústrias do Açúcar e Álcool do Norte Fluminense.

- Dia 20 do ano de 1945, descarrilou o trem noturno que fazia a linha Campos/Rio de Janeiro, vitimando muitos passageiros.

- Dia 22 do ano de 1945, foi instalada em um prédio à Rua 13 de Maio, a sede do Jockey Clube de Campos.

- Dia 24 do ano de 1831, foi fundada a Caixa Econômica da Cidade de Campos, liquidada depois por má administração política.

- Dia 25 do ano de 1926, foi inaugurado o Cinema Capitólio, com o filme “A Viúva Alegre.

ACONTECEU NO MÊS DE OUTUBRO

- Dia 02 do ano de 1867, nasceu na Freguesia de Nossa Senhora da Penha de Morro do Coco, o Governador e Presidente da República Nilo Procópio Peçanha.

- Dia 03 do ano de 1942, foi fundada em Campos dos Goytacazes a agência da Legião Brasileira de Assistência.

- Dia 06 do ano de 1954, foi inaugurado o Cine Goitacá, com o filme “Os Brutos Também Amam”.

- Dia 07 do ano de 1972, foi inaugurado o Teatro Múcio da Paixão, do SESC, com a peça “O Santo Inquérito”, de Dias Gomes.

- Dia 08 do ano de 1928, nasceu o campeão mundial de futebol Waldir Pereira (mais conhecido como Didi, o inventor da “Folha Seca”).

- Dia 09 do ano de 1853, nasceu o jornalista e abolicionista José Carlos do Patrocínio, mais conhecido como “Tigre da Abolição”.- Dia 10 do ano de 1946, foi fundada a Associação Atlética Banco do Brasil (AABB).

- Dia 12 do ano de 1911, foi inaugurado o Colégio Batista Fluminense.

- Dia 13 do ano de 1701, a Câmara Municipal faz afixar no Pelourinho, um edital proibindo a venda de carne de gado por mais de 12 vinténs a arroba, sob pena de multa de 06 mil réis e 20 dias de cadeia.

- Dia 14 do ano de 1968, foi dada a primeira aula na Faculdade de Medicina de Campos, que passou a funcionar no antigo prédio da Policlínica Infantil (onde funcionou o Cemitério do Quimbira).

- Dia 17 do ano de 1964, foi inaugurada a Ponte Saturnino de Brito, conhecida também como a Ponte da Lapa.

- Dia 19 do ano de 1952, foi inaugurado o Aeroporto Bartholomeu Lyzandro.

- Dia 20 do ano de 1957, foi inaugurado o Hipódromo Linneo de Paula Machado, que fica no Bairro do Jockey Clube de Campos.

- Dia 21 do ano de 1906, foi fundado o Clube de Regatas Saldanha da Gama, onde funcionou a primeira piscina para os associados e ficava na Beira-Rio, entre as ruas Santos Dumont e Barão de Cotegipe (hoje Governador Teothônio Ferreira de Araújo).

- Dia 22 do ano de 1893, foi fundada a Sociedade Musical Lira Guarani.

- Dia 26 do ano de 1855, as vítimas da epidemia de Cólera passaram a ser sepultadas no Cemitério Público (hoje Cemitério do Caju), pois os cemitérios das igrejas e o do Quimbira (hoje Faculdade de Medicina) já não comportavam mais sepultamentos. Até o fim do ano morreram 1.349 pessoas na cidade, 444 em Guarus e 42 escravos na Fazenda do Colégio.

- Dia 26 do ano de 1912, foi fundado o Campos Atlético Associação.

- Dia 26 do ano de 1945, foi instituída a “Semana Inglesa”, suspendendo o trabalho aos sábados, a partir do meio-dia.

- Dia 27 do ano de 1935, foi fundada a Escola Jesus Cristo.

ACONTECEU NO MÊS DE NOVEMBRO

- Dia 04 do ano de 1923, nasceu o poeta Almir Soares.

- Dia 11 do ano de 1934, foi inaugurada a Rádio Cultura de Campos.

- Dia 13 do ano de 1991, foi lançada pelo Prefeito Anthony Garotinho Matheus, a pedra fundamental para a construção do novo Teatro Trianon.

- Dia 14 do ano de 1939, a Cidade de Campos dos Goytacazes recebeu a visita dos escritores Gilberto Freire e de José Lins do Rego.

- Dia 16 do ano de 1964, foi o último dia de funcionamento dos Bondes em Campos dos Goytacazes. O bonde elétrico de nº 14, trafegou pela última vez em seu itinerário na linha Caju – Centro.

- Dia 20 do ano de 1839, o fazendeiro Antonio Figueiredo publicou no Jornal Monitor Campista, um anúncio de fuga de escravo com o nome de José, que tinha as iniciais “AF” marcadas nas nádegas. Essas letras eram as iniciais do nome de seu proprietário.

- Dia 20 do ano de 1891, veio a Campos dos Goytacazes para fazer apresentações, o grande maestro Carlos Gomes.

- Dia 22 do ano de 1880, foi fundado o Liceu de Humanidades de Campos.

- Dia 22 do ano de 1941, foi fundado pelo maestro Newton Perissé Duarte o Orfeão de Santa Cecília.

- Dia 23 do ano de 1878, foi inaugurada a Usina Barcelos, fato que contou com a presença ilustre do Imperador D. Pedro II.

- Dia 24 do ano de 1891, nasceu o atleta do remo, grande destaque em nossa região, de nome Juvenal Chagas.

- Dia 24 do ano de 1963, foi inaugurado o Hospital dos Plantadores de Cana, que nos presta grandes serviços até hoje.

- Dia 30 do ano de 1912, nasceu o grande jornalista e brilhante administrador do Jornal Monitor Campista, Oswaldo Lima.

- Dia 30 do ano de 1955, foi fundado o Tênis Clube de Campos, na antiga Rua São Bento, e que ficou conhecido pela sociedade com o “Clube da Raquete”.



ACONTECEU NO MÊS DE DEZEMBRO



- Dia 02 do ano de 1869, foi inaugurada a Linha Telegráfica de Campos ao Rio de Janeiro.



- Dia 05 do ano de 1926, foram introduzidos os pardais em Campos dos Goytacazes, através de 4 casais destes pássaros, soltos nos jardins da Sociedade Portuguesa de Beneficência (hoje Beneficência Portuguesa).



- Dia 06 do ano de 1864, Nasceu o deputado federal, prefeito de Campos dos Goytacazes e de Niterói, o Sr. Benedito Gonçalves Pereira Nunes.



- Dia 08 do ano de 1633, foi construído em Campo Limpo o primeiro curral para a criação de gado, para ali trazidos pelos Sete Capitães, sob a guarda do índio Valério Corsuga. Em torno deste curral se iniciara o povoamento da planície goitacá.



- Dia 09 do ano de 1954, foi lançado o jornal “Correio de Campos” com circulação às segundas-feiras.



- Dia 10 do ano de 1760, morreu aos 85 anos de idade, a Srª Benta Pereira de Sousa, tendo o seu corpo sido enterrado no Solar do Colégio.



- Dia 15 do ano de 1919, a Cidade de Campos dos Goytacazes ainda enfrentava, desde o dia 15 de outubro, o surto da gripe espanhola, que já havia vitimado em torno de 419 pessoas na cidade e em Guarus.



- Dia 17 do ano de 1937, presença marcante de Carmem Miranda, sua irmã Aurora Miranda e os cantores Sílvio Caldas e Almirante se apresentaram no Teatro Trianon, completamente lotado.



- Dia 18 do ano de 1956, foi fundado o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica.



- Dia 19 do ano de 1839, o vereador Andrade pede à Câmara a compra de camelos do Egito para o transporte de cargas, por serem animais de muita força e resistência.



- Dia 20 do ano de 1879, nasceu o médico, orador e grande poeta Álvaro de Barros.



- Dia 22 do ano de 1903, nasceu a pianista, compositora e primeira maestrina da América do Sul, a Srª Joanídia Sodré.



- Dia 24 do ano de 1935, foi fundado o Sindicato dos Rodoviários de Campos dos Goytacazes.



- Dia 24 do ano de 1943, morreu de febre tifo, contando 33 anos de idade, o Dr. Philippe Uébe.

Dica de livros

  • Revista da Academia Campista de Letras / Edição Junho/2008
  • Revista Almanaque de Campos / Edição 2009
  • Qual é a tua obra - Mario Sergio Cortella
  • Pequenas histórias verídicas sobre Campos dos Goytacazes
  • O menino e o palacete - Tieres Martins
  • Carukango - O príncipe dos escravos/autor: Hélvio Gomes Cordeiro/2009
  • A História Viva da Morada dos Mortos/autor: Hélvio Gomes Cordeiro/2009