O curso de Comunicação Social do Uniflu vai promover um seminário para discutir o retorno do jornal Monitor Campista, que encerrou suas atividades em 15 de novembro de 2009.
Confira abaixo a programação:
Atividade acadêmica de abertura do Semestre Letivo 2017, no Curso de Jornalismo do Uniflu
Aberto à comunidade
Programação:
25 de Julho - Terça-feira - 19h às 21h
Histórias de redação - Ex-funcionários contam suas experiências no jornal
Expositores: Hélvio Cordeiro, Mariane Pessanha e Jô Siqueira.
Moderação: Liliane Barreto.
26 de Julho - Quarta-feira - 19h às 21h
Importância patrimonial e situação do acervo do Monitor Campista
Expositores: Rafaela Machado, Francisco Antônio Alves e Eugênio Soares
Moderação: Larissa Manhães.
27 de Julho - Quinta-feira - 19h às 21h
Como fazer o Monitor Campista voltar a circular - I
Expositores: Inês Ururay (Uniflu), Vitor Menezes (AIC), Paulo Roberto Rangel (PMCG) e Cilênio Tavares(ex-funcionário)
Moderação: Jacqueline Deolindo.
28 de Julho - Sexta-feira - 19h às 21h
Como fazer o Monitor Campista voltar a circular - II
Grupo de trabalho para sistematização das propostas apresentadas na noite anterior e aprovação de documento com resolução do seminário, com participantes de todas as mesas e demais interessados. Moderação: Jacqueline Deolindo.
Realização: Uniflu
Fonte: assessoria.
Texto: Cilênio Tavares (publicado no Blog Arredores Campista)
Fotos: Acervo do Instituto Historiar
Postagem: Leandro Lima Cordeiro
quarta-feira, 19 de julho de 2017
segunda-feira, 12 de junho de 2017
Arquivo Público na AIC conhece parte do material para exposição do Monitor
A historiadora Larissa Manhães e a restauradora Gabriela Pimentel, do Arquivo público Municipal Waldir Pinto de Carvalho, estiveram nesta segunda-feira (12) na sede da Associação de Imprensa Campista (AIC) com o diretor da entidade, Wellington Cordeiro, e o pesquisador e ex-funcionário do Monitor Campista, Hélvio Cordeiro, para fazer um levantamento do material disponibilizado pela AIC para a exposição em homenagem ao jornal, que será realizada em novembro no Arquivo, mês em que o impresso teve suas atividades interrompidas em 2009. Quando foi desativado, o jornal tinha 176 anos de atividade.
Durante o encontro, realizado no Salão de Prata da AIC, foram apresentados os painéis utilizados na exposição da Câmara Municipal de Vereadores na ocasião do retorno do acervo ao município, em 2014, que ficou sob a guarda da Câmara Municipal até ir para o Arquivo Público. “Nessa exposição, os painéis reproduziram páginas de cadernos especiais de aniversário do jornal Monitor Campista os aniversários de 173, 174 e 175 anos, nos formatos standard e tablóide, obedecendo a originalidade dos arquivos”, explica Wellington Cordeiro, curador da exposição na ocasião.
Além das edições de aniversário, a exposição também conta com painéis mostrando o movimento “Viva Monitor”, realizado após o fechamento do jornal, em uma tentativa de reativá-lo. Também temos registros que mostram fotos das fachadas da sede do Monitor na Rua João Pessoa, último endereço, e no Boulevard”, informa o diretor da AIC. A entidade também vai emprestar duas máquinas de escrever que mostram um pouco da evolução destas máquinas.
- Vimos que a Associação de Imprensa tem um material muito bom. Vamos complementar com material do acervo, que temos no Arquivo Público e, também, com material do Século XIX, que temos lá, como edições históricas do jornal – informa a historiadora Larissa Manhães, lembrando que o próximo passo será o levantamento de custos para que, depois, se estabeleça contato com possíveis parceiros para viabilizar a exposição.
Edição especial e documentário - Além da exposição, o projeto “Volta Monitor” consiste também na produção de um documentário e uma edição especial do jornal em versões impressa e on-line. A proposta do movimento é que o Monitor volte a circular em forma de jornal-escola. O Monitor Campista foi fundado em 1834 e, quando teve suas atividades encerradas, era o jornal mais antigo em atividade do país.
O Arquivo Público tem a coleção completa do jornal, desde O Campista, passando por Novo Recompilador Campista, O Monitor até chegar no Monitor Campista. O pesquisador Hélvio Cordeiro vai emprestar para a exposição peças que fizeram parte da produção do jornal, como como fotos e jornais antigos.
- Estarei levando para a exposição toda a edição do Monitor Campista em Nylonprint, de 12 de maio de 1999, que foi o último processo de evolução de impressão em sua oficina gráfica em Campos. Depois, o processo mudou para offset e passou a ser impresso na gráfica do Jornal do Comércio, no Rio de Janeiro -, explica o ex-funcionário do jornal, acrescentando que também estarão expostos tipos de letras de chumbo, que eram usados para compor os títulos das matérias, de vários períodos, tipos esculpidos em madeira, que foram usados no início da imprensa na cidade.
Texto: Liliane Barreto - Foto: Silvana Rust - PORTAL DA PREFEITURA DE CAMPOS 12/06/2017
Durante o encontro, realizado no Salão de Prata da AIC, foram apresentados os painéis utilizados na exposição da Câmara Municipal de Vereadores na ocasião do retorno do acervo ao município, em 2014, que ficou sob a guarda da Câmara Municipal até ir para o Arquivo Público. “Nessa exposição, os painéis reproduziram páginas de cadernos especiais de aniversário do jornal Monitor Campista os aniversários de 173, 174 e 175 anos, nos formatos standard e tablóide, obedecendo a originalidade dos arquivos”, explica Wellington Cordeiro, curador da exposição na ocasião.
Além das edições de aniversário, a exposição também conta com painéis mostrando o movimento “Viva Monitor”, realizado após o fechamento do jornal, em uma tentativa de reativá-lo. Também temos registros que mostram fotos das fachadas da sede do Monitor na Rua João Pessoa, último endereço, e no Boulevard”, informa o diretor da AIC. A entidade também vai emprestar duas máquinas de escrever que mostram um pouco da evolução destas máquinas.
- Vimos que a Associação de Imprensa tem um material muito bom. Vamos complementar com material do acervo, que temos no Arquivo Público e, também, com material do Século XIX, que temos lá, como edições históricas do jornal – informa a historiadora Larissa Manhães, lembrando que o próximo passo será o levantamento de custos para que, depois, se estabeleça contato com possíveis parceiros para viabilizar a exposição.
Edição especial e documentário - Além da exposição, o projeto “Volta Monitor” consiste também na produção de um documentário e uma edição especial do jornal em versões impressa e on-line. A proposta do movimento é que o Monitor volte a circular em forma de jornal-escola. O Monitor Campista foi fundado em 1834 e, quando teve suas atividades encerradas, era o jornal mais antigo em atividade do país.
O Arquivo Público tem a coleção completa do jornal, desde O Campista, passando por Novo Recompilador Campista, O Monitor até chegar no Monitor Campista. O pesquisador Hélvio Cordeiro vai emprestar para a exposição peças que fizeram parte da produção do jornal, como como fotos e jornais antigos.
- Estarei levando para a exposição toda a edição do Monitor Campista em Nylonprint, de 12 de maio de 1999, que foi o último processo de evolução de impressão em sua oficina gráfica em Campos. Depois, o processo mudou para offset e passou a ser impresso na gráfica do Jornal do Comércio, no Rio de Janeiro -, explica o ex-funcionário do jornal, acrescentando que também estarão expostos tipos de letras de chumbo, que eram usados para compor os títulos das matérias, de vários períodos, tipos esculpidos em madeira, que foram usados no início da imprensa na cidade.
Texto: Liliane Barreto - Foto: Silvana Rust - PORTAL DA PREFEITURA DE CAMPOS 12/06/2017
segunda-feira, 5 de junho de 2017
DOAÇÃO DE TELAS
DIA 05/06/2017 FOI UM DIA DE TAMANHA FELICIDADE PARA NÓS
DO INSTITUTO HISTORIAR DE CAMPOS DOS GOYTACAZES. APÓS UM TELEFONEMA DA
JORNALISTA E FOTÓGRAFA ELIANA BORGES BUCHAUL, NOS INFORMANDO QUE ESTARIA
FAZENDO UMA DOAÇÃO DE ALGUMAS TELAS DE ORIGEM AFRICANA, CONFECCIONADAS POR
ARTISTAS PINTORES DE RUA, TRAZIDAS PELO JORNALISTA ROBERTO CORDEIRO. ELA
RESOLVEU FAZER ESTA DOAÇÃO, POR CONTA DE NOSSA AMIZADE E POR SABER DO TRABALHO
QUE FAZEMOS COM A HISTÓRIA DOS NEGROS ESCRAVIZADOS E O QUANTO VALORIZAMOS OS
ANTEPASSADOS, E QUE AGORA PASSAM A FAZER PARTE DO ACERVO HISTÓRICO DO INSTITUTO
HISTORIAR. VAMOS MANDAR COLOCAR AS MOLDURAS E, EM BREVE ESTAREMOS MONTANDO UMA
EXPOSIÇÃO PARA APRESENTAR ESTAS MARAVILHOSAS TELAS À POPULAÇÃO ONDE, NA
OPORTUNIDADE, ESTAREMOS FAZENDO UM AGRADECIMENTO ESPECIAL. DE CORAÇÃO OS
COMPONENTES DO INSTITUTO HISTORIAR DE CAMPOS DOS GOYTACAZES AGRADECEM POR ESTE
MARAVILHOSO PRESENTE. ALÉM DAS TELAS, AINDA FORAM DOADAS UM MARAVILHOSO JOGO DE
TOALHAS COM MOTIVAÇÃO AFRICANA, PARA A MONTAGEM DA EXPOSIÇÃO!!!
1. TEXTO:
HÉLVIO GOMES CORDEIRO
2. FOTOS:
LEANDRO LIMA CORDEIRO
TRABALHO PRESTADO PELO HISTORIAR
Solicitado ajuda ao Instituto Historiar de Campos dos Goytacazes, pela aluna do Curso de Pedagogia Ana Carla Ribeiro, abordando o tema relacionado com pontos Turísticos / Histórico de Campos dos Goytacazes. Nós do Instituto Historiar ficamos felizes em poder estar colaborando com o trabalho e divulgação de nossa História por essa ser a nossa finalidade.
sábado, 3 de junho de 2017
sábado, 27 de maio de 2017
Campos retrata a roda dos expostos na Semana Nacional dos Museus - Exposição irá até o dia 28 de julho
Seguindo a programação da 15ª Semana Nacional dos Museus — promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) —, o Museu Histórico de Campos (MHC) abre a exposição temporária “Roda dos Expostos — Os Filhos do Abandono”, nesta terça-feira (16). Para comemorar o Dia Internacional de Museus (18 de maio), o Ibram sugere um tema conjunto para os mais de mil museus participantes espalhados pelo país. Na edição de 2017, o instituto escolheu "Museus e histórias controversas: dizer o indizível em museus".
Por isso, a direção do MHC optou por narrar o abandono de crianças na roda dos expostos, que era um cilindro de madeira colocado nos conventos e casas de misericórdia para receber crianças abandonadas. Em Campos, até o início do século XX, o instrumento ficava na Santa Casa de Misericórdia, que funcionava na região central, onde atualmente há um centro comercial em frente à praça Quatro Jornadas.
— É uma parte da história pouco contada em Campos. Geralmente, essas rodas ficavam nas capitais, mas, na época, existia uma na Vila de São Salvador, por causa da sua importância. As pessoas colocavam a criança do lado de fora do prédio, e a Santa Casa recebia na parte interna. Na Santa Casa, a criança recebia um nome, caso ainda não tivesse, e era criada na maioria dos casos — conta Graziela Escocard, gerente do Museu Histórico e responsável pela pesquisa.
Na exposição, será possível ver fotos da época, além de uma roda de expostos e de livros de registros da entrada das crianças. A atração fica no Museu Histórico até o dia 28 de julho. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. A entrada é gratuita.
— A história será contada seguindo uma ordem cronológica, desde a chegada da roda na Vila de São Salvador, por volta de 1819, até a sua retirada no século XX. É um assunto triste, por se tratar do abandono de crianças, mas faz parte da história de Campos e, por isso, tem que ser revelada — disse Graziela Escocard.
Arquivo Público recebe em novembro exposição sobre Monitor Campista
Grande parte da história da imprensa de Campos e do próprio município será contada durante a exposição sobre o jornal Monitor Campista, que será realizada em novembro no Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho, mês em que o jornal encerrou suas atividades em 2009. Neste período, o jornal era o terceiro mais antigo em circulação no país e pertencia ao grupo dos Diários Associados. Nesta quinta-feira (25), representantes do Arquivo, da Associação de Imprensa Campista (AIC), ex-funcionários e colaboradores do jornal se reuniram para organizar a exposição e iniciar um movimento para que o jornal volte a circular. Uma nova reunião será realizada no dia 09, às 15h.
O presidente da AIC, Vitor Menezes, utilizou a rede social para falar sobre o resultado da reunião. “A reunião discutiu a realização de exposição, documentário, edição especial e formas de viabilizar o retorno da circulação do jornal, que hoje seria o segundo mais antigo do Brasil”, disse.
- O Arquivo tem a coleção completa desde O Campista, passando por Novo Recompilador Campista e O Monitor até chegar no Monitor Campista, que sempre teve um papel de destaque de escritores locais, como Alberto Lamego, Godofredo Tinoco, Barbosa Guerra, entre outros. Não era um jornal só para noticiar. Foi uma importante plataforma de debate e é o jornal mais procurado por pesquisadores campistas – explica a historiadora Rafaela Machado.
Além do rico acervo do jornal que o Arquivo Público guarda, a exposição contará também com peças que fizeram parte do jornal, como fotos e jornais antigos. “Estarei levando para a exposição toda a edição do Monitor Campista em Nylonprint, de 12 de maio de 1999, que foi o último processo de evolução de impressão em sua oficina gráfica em Campos. Depois, o processo mudou para offset e passou a ser impresso na gráfica do Jornal do Comércio, no Rio de Janeiro”, explica o pesquisador e ex-funcionário do jornal, Hélvio Cordeiro.
Também estarão expostos tipos de letras de chumbo, que eram usados para compor os títulos das matérias, de vários períodos, tipos esculpidos em madeira, que foram usados no início da imprensa na cidade. “Tem também vários tipos de clichês em nylon, em zinco e em plástico backelitte, além de fotos de oficina, de diversos tipos de impressora que já foram usadas no Monitor Campista, desde a impressora plana até a última, que era uma Rotoplana”, explica Hélvio, acrescentando que também estarão expostas várias edições de cadernos especiais.
Também participaram da reunião a historiadora Larissa Manhães, a restauradora Gabriela Pimentel; os pesquisadores Genilson Soares, Vilmar Rangel e Noara Arraiol; o presidente da AIC, Vitor Menezes, e os ex-funcionários do jornal, Cilênio Tavares e Izael Barroso.
O presidente da AIC, Vitor Menezes, utilizou a rede social para falar sobre o resultado da reunião. “A reunião discutiu a realização de exposição, documentário, edição especial e formas de viabilizar o retorno da circulação do jornal, que hoje seria o segundo mais antigo do Brasil”, disse.
- O Arquivo tem a coleção completa desde O Campista, passando por Novo Recompilador Campista e O Monitor até chegar no Monitor Campista, que sempre teve um papel de destaque de escritores locais, como Alberto Lamego, Godofredo Tinoco, Barbosa Guerra, entre outros. Não era um jornal só para noticiar. Foi uma importante plataforma de debate e é o jornal mais procurado por pesquisadores campistas – explica a historiadora Rafaela Machado.
Além do rico acervo do jornal que o Arquivo Público guarda, a exposição contará também com peças que fizeram parte do jornal, como fotos e jornais antigos. “Estarei levando para a exposição toda a edição do Monitor Campista em Nylonprint, de 12 de maio de 1999, que foi o último processo de evolução de impressão em sua oficina gráfica em Campos. Depois, o processo mudou para offset e passou a ser impresso na gráfica do Jornal do Comércio, no Rio de Janeiro”, explica o pesquisador e ex-funcionário do jornal, Hélvio Cordeiro.
Também estarão expostos tipos de letras de chumbo, que eram usados para compor os títulos das matérias, de vários períodos, tipos esculpidos em madeira, que foram usados no início da imprensa na cidade. “Tem também vários tipos de clichês em nylon, em zinco e em plástico backelitte, além de fotos de oficina, de diversos tipos de impressora que já foram usadas no Monitor Campista, desde a impressora plana até a última, que era uma Rotoplana”, explica Hélvio, acrescentando que também estarão expostas várias edições de cadernos especiais.
Também participaram da reunião a historiadora Larissa Manhães, a restauradora Gabriela Pimentel; os pesquisadores Genilson Soares, Vilmar Rangel e Noara Arraiol; o presidente da AIC, Vitor Menezes, e os ex-funcionários do jornal, Cilênio Tavares e Izael Barroso.
Texto: Liliane Barreto ( publicado no Portal Oficial da Prefeitura de Campos)
Foto: Noara Arraiol.
Postagem: Leandro Lima Cordeiro
Movimento Volta Monitor Campista
O Monitor Campista vive. O jornal que encerrou as atividades em 15 de novembro de 2009, quando era o terceiro mais antigo em circulação no Brasil e quinto da América do Sul, ganha um movimento, em Campos, que objetiva sua reativação. Uma reunião realizada na manhã desta quinta-feira, no Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho, com representantes do poder público, AIC, pesquisadores e ex-funcionários do jornal, iniciou as discussões para viabilizar seu retorno à circulação.
Na reunião, ficou definido que o primeiro passo concreto será a realização, em novembro, de uma exposição com material do Monitor Campista no próprio Arquivo Municipal, responsável pelo acervo riquíssimo para a história de Campos dos Goitacazes. Paralelamente, os ex-funcionários e colaboradores vão desenvolver uma edição especial para marcar o que esperam que seja um marco para o retorno do jornal que encerrou as atividades quando ainda pertencia ao Diários Associados.
Além da exposição, também será articulado um documentário com depoimentos de ex-funcionários do Monitor Campista, colaboradores e representantes da sociedade civil organizada falando sobre a importância do jornal não só para a história do município mas também como importante meio de comunicação devido à conduta imparcial enquanto permaneceu em atividade.
Na reunião, ficou definido que o primeiro passo concreto será a realização, em novembro, de uma exposição com material do Monitor Campista no próprio Arquivo Municipal, responsável pelo acervo riquíssimo para a história de Campos dos Goitacazes. Paralelamente, os ex-funcionários e colaboradores vão desenvolver uma edição especial para marcar o que esperam que seja um marco para o retorno do jornal que encerrou as atividades quando ainda pertencia ao Diários Associados.
Além da exposição, também será articulado um documentário com depoimentos de ex-funcionários do Monitor Campista, colaboradores e representantes da sociedade civil organizada falando sobre a importância do jornal não só para a história do município mas também como importante meio de comunicação devido à conduta imparcial enquanto permaneceu em atividade.
A reunião também definiu por buscar parceria com a Câmara de Vereadores de Campos, por meio do presidente, Marcão Gomes, e o apoio da prefeitura. Inicialmente pensa-se em reativar o Monitor como um jornal-escola, mas isso ainda será objeto de definição posteriormente, à proporção que as discussões avancem.
Para a edição especial, uma equipe formada por ex-funcionários e colaboradores vai iniciar os trabalhos realizando reuniões na AIC.
Exposição – A data para a realização da exposição no Arquivo Público Municipal foi definida para novembro em comum acordo com os presentes. Rafaela Machado explicou que a ideia é fazer um trabalho que possa por à mostra uma parte do importante acervo histórico do jornal, que hoje se encontra sob a responsabilidade do poder público municipal. Em princípio, a exposição também será realizada no Museu Histórico de Campos, que fica na Praça São Salvador.
Participaram da reunião, as historiadoras Rafaela Machado e Larissa Manhães, a restauradora Gabriela Pimentel, os pesquisadores Genilson Fernandes, Vilmar Rangel e Noara Arraiol, o presidente da Associação de Imprensa Campista (AIC), Vitor Menezes, além dos ex-funcionários do Monitor, Cilênio Tavares, Hélvio Cordeiro e Izael Barroso. A próxima reunião foi agendada para o próximo dia 09 de junho, às 15h, no Arquivo Municipal.
Texto e fotos: Cilênio Tavares (Jornalista)
publicado no Blog Arredores Campistas - http://arredorescampistas.blogspot.com.br/2017/05/movimento-volta-monitor-campista.html
Postagem: Leandro Lima Cordeiro (Instituto Historiar).
sexta-feira, 5 de maio de 2017
PROGRAMAÇÃO DO ANIVERSÁRIO DO ARQUIVO PÚBLICO MUNICIPAL
O Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho convida para o 16º aniversário, dia 18, a partir das 15 horas.
As comemorações contarão com:
Palestra do Professor Arthur Aristides Soffiati que irá falar sobre a importância do açúcar na formação da região.
Abertura da exposição temporária "Memória do Açúcar"
Lançamento dos fundos de pesquisa: Sindicato do Açúcar e Godofredo Tinoco
Lançamento do projeto O Arquivo vai à Escola
Doação de acervos pessoais
Homenagem a Fernando Leite, Entre outros.
Postado por: Leandro Lima Cordeiro (membro do Instituto Historiar)
quarta-feira, 19 de abril de 2017
DIA DO ÍNDIO
PORQUE TODO DIA É DIA DE ÍNDIO. PARABÉNS PRA TODOS OS ÍNDIOS QUE AINDA SOBREVIVEM, CONSEGUINDO ATRAVESSAR SÉCULOS E MAIS SÉCULOS E CHEGAR AOS DIAS DE HOJE, PARA VALORIZAR A RAIZ DE NOSSA TERRA!!!
EXPOSIÇÃO NO MUSEU DE CAMPOS EM COMEMORAÇÃO AO DIA DO ÍNDIO
O grande número de visitas à exposição “Achados Arqueológicos do Sítio do Caju” levou o Museu Histórico de Campos a prolongar o período de permanência da mostra até o dia 10 de maio. A exposição terminaria no final de abril, mas tem recebido cerca de 150 visitantes por dia, superando expectativas. Escolas podem agendar visitação pelo telefone (22) 981750616. O Museu funciona de 10h às 17h e a entrada é gratuita.
A exposição está sendo um sucesso. Recebemos uma média de 150 visitantes por dia. A procura de escolas tem sido tão grande, que decidimos prolongar a exposição e ainda assim, o mês de maio já está cheio de agendamentos. A grande procura das escolas nos mostrou que tanto a rede pública quanto a privada estão preocupados em passar para os alunos noções de identidade e de pertencimento, além da tão importante conscientização patrimonial — relata Graziela.
Dia do Índio — Em 19 de abril, dia do Índio, o Museu estará aberto em horário diferenciado, das 10h às 20h. Com a intenção de levar ainda mais conhecimento sobre os índios Goitacá, os estudantes poderão brincar com o jogo de tabuleiro “desmistificando o Índio Goitacá”. A brincadeira de perguntas e respostas será totalmente temática.
A ideia é que as crianças conheçam um pouco mais sobre os índios que deram nome a esta cidade e foram seus primeiros habitantes. Poucos sabem como eles viviam em comunidade, como era a vivência desses índios aqui na região — comenta Graziela.
A exposição está sendo um sucesso. Recebemos uma média de 150 visitantes por dia. A procura de escolas tem sido tão grande, que decidimos prolongar a exposição e ainda assim, o mês de maio já está cheio de agendamentos. A grande procura das escolas nos mostrou que tanto a rede pública quanto a privada estão preocupados em passar para os alunos noções de identidade e de pertencimento, além da tão importante conscientização patrimonial — relata Graziela.
Dia do Índio — Em 19 de abril, dia do Índio, o Museu estará aberto em horário diferenciado, das 10h às 20h. Com a intenção de levar ainda mais conhecimento sobre os índios Goitacá, os estudantes poderão brincar com o jogo de tabuleiro “desmistificando o Índio Goitacá”. A brincadeira de perguntas e respostas será totalmente temática.
A ideia é que as crianças conheçam um pouco mais sobre os índios que deram nome a esta cidade e foram seus primeiros habitantes. Poucos sabem como eles viviam em comunidade, como era a vivência desses índios aqui na região — comenta Graziela.
segunda-feira, 17 de abril de 2017
QUEREMOS O JORNAL MONITOR CAMPISTA DE VOLTA ÀS BANCAS
QUINTA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2014
Como
costuma dizer um dos mais ilustres associados da AIC, o professor Fernando da
Silveira, “a nossa alma está em festa”. A noite de ontem, cheia de emoção e
simbolismo, colocou no patamar devido a importância que a cidade deve dar ao
Monitor Campista.
Muito ainda precisa ser feito para que o município repare o dano causado pelos assassinos do jornal. Há até mesmo os que acreditam que este dano é irreparável. Mas a noite de ontem foi uma bela retomada, e vendo tanta gente reunida para saudar a conquista do retorno do acervo para Campos, não há como não acreditar que o objetivo maior de fazer voltar a circular o Monitor pode, sim, ser alcançado. Basta querer.
A Associação de Imprensa Campista é grata e parabeniza a todos os que estiveram envolvidos na volta do acervo, especialmente ao presidente da Câmara de Vereadores, Edson Batista, e ao diretor de Cultura do Legislativo, Wilson Hendenfelder, que deram aquela prioridade que faz as coisas realmente acontecerem (e não ficarem apenas nos discursos).
Batista tratou o assunto com rara sensibilidade entre políticos, formou o Grupo de Trabalho, do qual fizeram parte a AIC e o Coppam, e permitiu que a estrutura da Câmara operasse para que o retorno se concretizasse. O vereador se comportou como estadista, como representante institucional de fato, e não como líder de grupo político, algo que precisa ser mais comum em outras esferas do poder na cidade.
Hendenfelder atuou com dinamismo, venceu burocracias, convenceu os Diários Associados, serviu de elo entre todos os atores envolvidos, e foi o operador essencial para que o acervo voltasse. Sem ele, na prática, não teria acontecido, pois poderia ser tão lento a ponto de tornar-se inviável, como muitos dos temas da vida pública.
Antes disso, no entanto, passos importantes foram dados, como o do Coppam, presidido pelo professor e jornalista Orávio de Campos Soares, que aprovou por unanimidade o tombamento do acervo do jornal, reforçando o peso que o município dá a este patrimônio e a disposição oficial para que esta documentação histórica voltasse a ficar em solo campista.
E para coroar todo este esforço ainda temos a mostra Memorial do Monitor, que permanece no espaço cultural da Câmara de Vereadores até 30 de abril. Este trabalho, de curadoria do incansável Wellington Cordeiro, e que envolveu tanta gente querida do velho Monitor – como Patrícia Bueno, Leandro Cordeiro, Helvio Cordeiro, Elton Nunes, entre outros – e pesquisadores apaixonados como Wellington Paes e Sebastião Rangel, ajuda a dar visibilidade ao jornal e a sensibilizar a população sobre a sua importância.
Para a Associação de Imprensa Campista, no entanto, a batalha pelo Monitor continua a requerer mobilização e vigilância rigorosa. De forma alguma a questão está encerrada. Pelo contrário: agora estão maiores as responsabilidades do município. Precisamos estar atentos ao tratamento que será dado ao acervo na Câmara de Vereadores e em um eventual outro destino que ele venha a ter, possivelmente no Arquivo Público Municipal.
E mais: é necessário não esmorecer no trabalho de convencimento do mundo político e das representações da sociedade acerca de ideia de que é imprescindível que façamos o jornal voltar a circular. É uma reparação histórica que deve ser feita ainda por esta geração, além de ser extremamente factível. Recuso-me a acreditar que Campos, hoje, tem menos condições de manter o Monitor Campista do que as que contou nos 175 anos da sua circulação, até 2009. Não há nenhuma justificativa para que esta retomada não aconteça.
Temos insistido na ideia da criação da Fundação Monitor Campista, de caráter público, mas habilitada juridicamente a captar recursos privados, do mercado publicitário e de editais de fomento à cultura, para que ela passe a ser responsável pelo acervo e que também abrigue a nova redação do jornal. Está mais do que demonstrado que o Monitor não é apenas um jornal privado. Ele é resultado histórico do trabalho de dezenas de gerações e legitimamente incorporado ao patrimônio afetivo e cultural do município. O investimento público na sua manutenção em circulação é legítimo, necessário e urgente, assim como a participação do empresariado na viabilização de recursos privados.
Consideramos como uma manifestação de preocupação e de reconhecimento a proposta aventada pelo poder público, externada pelo presidente da Câmara na noite de ontem, de passar a dar ao Diário Oficial do Município o nome Monitor Campista. Mas acreditamos que esta hipótese é algo aquém do que é preciso no caso do jornal, que é o seu retorno, retomando a numeração “descontinuada” em 15 de novembro de 2009, para que o município possa manter o seu orgulho de contar com o terceiro jornal mais antigo do Brasil, e com a contribuição jornalística que mais uma voz permite no cenário local.
A história do Monitor não é apenas um acervo. A história do Monitor é também esta que podemos continuar a escrever agora.
Muito ainda precisa ser feito para que o município repare o dano causado pelos assassinos do jornal. Há até mesmo os que acreditam que este dano é irreparável. Mas a noite de ontem foi uma bela retomada, e vendo tanta gente reunida para saudar a conquista do retorno do acervo para Campos, não há como não acreditar que o objetivo maior de fazer voltar a circular o Monitor pode, sim, ser alcançado. Basta querer.
A Associação de Imprensa Campista é grata e parabeniza a todos os que estiveram envolvidos na volta do acervo, especialmente ao presidente da Câmara de Vereadores, Edson Batista, e ao diretor de Cultura do Legislativo, Wilson Hendenfelder, que deram aquela prioridade que faz as coisas realmente acontecerem (e não ficarem apenas nos discursos).
Batista tratou o assunto com rara sensibilidade entre políticos, formou o Grupo de Trabalho, do qual fizeram parte a AIC e o Coppam, e permitiu que a estrutura da Câmara operasse para que o retorno se concretizasse. O vereador se comportou como estadista, como representante institucional de fato, e não como líder de grupo político, algo que precisa ser mais comum em outras esferas do poder na cidade.
Hendenfelder atuou com dinamismo, venceu burocracias, convenceu os Diários Associados, serviu de elo entre todos os atores envolvidos, e foi o operador essencial para que o acervo voltasse. Sem ele, na prática, não teria acontecido, pois poderia ser tão lento a ponto de tornar-se inviável, como muitos dos temas da vida pública.
Antes disso, no entanto, passos importantes foram dados, como o do Coppam, presidido pelo professor e jornalista Orávio de Campos Soares, que aprovou por unanimidade o tombamento do acervo do jornal, reforçando o peso que o município dá a este patrimônio e a disposição oficial para que esta documentação histórica voltasse a ficar em solo campista.
E para coroar todo este esforço ainda temos a mostra Memorial do Monitor, que permanece no espaço cultural da Câmara de Vereadores até 30 de abril. Este trabalho, de curadoria do incansável Wellington Cordeiro, e que envolveu tanta gente querida do velho Monitor – como Patrícia Bueno, Leandro Cordeiro, Helvio Cordeiro, Elton Nunes, entre outros – e pesquisadores apaixonados como Wellington Paes e Sebastião Rangel, ajuda a dar visibilidade ao jornal e a sensibilizar a população sobre a sua importância.
Para a Associação de Imprensa Campista, no entanto, a batalha pelo Monitor continua a requerer mobilização e vigilância rigorosa. De forma alguma a questão está encerrada. Pelo contrário: agora estão maiores as responsabilidades do município. Precisamos estar atentos ao tratamento que será dado ao acervo na Câmara de Vereadores e em um eventual outro destino que ele venha a ter, possivelmente no Arquivo Público Municipal.
E mais: é necessário não esmorecer no trabalho de convencimento do mundo político e das representações da sociedade acerca de ideia de que é imprescindível que façamos o jornal voltar a circular. É uma reparação histórica que deve ser feita ainda por esta geração, além de ser extremamente factível. Recuso-me a acreditar que Campos, hoje, tem menos condições de manter o Monitor Campista do que as que contou nos 175 anos da sua circulação, até 2009. Não há nenhuma justificativa para que esta retomada não aconteça.
Temos insistido na ideia da criação da Fundação Monitor Campista, de caráter público, mas habilitada juridicamente a captar recursos privados, do mercado publicitário e de editais de fomento à cultura, para que ela passe a ser responsável pelo acervo e que também abrigue a nova redação do jornal. Está mais do que demonstrado que o Monitor não é apenas um jornal privado. Ele é resultado histórico do trabalho de dezenas de gerações e legitimamente incorporado ao patrimônio afetivo e cultural do município. O investimento público na sua manutenção em circulação é legítimo, necessário e urgente, assim como a participação do empresariado na viabilização de recursos privados.
Consideramos como uma manifestação de preocupação e de reconhecimento a proposta aventada pelo poder público, externada pelo presidente da Câmara na noite de ontem, de passar a dar ao Diário Oficial do Município o nome Monitor Campista. Mas acreditamos que esta hipótese é algo aquém do que é preciso no caso do jornal, que é o seu retorno, retomando a numeração “descontinuada” em 15 de novembro de 2009, para que o município possa manter o seu orgulho de contar com o terceiro jornal mais antigo do Brasil, e com a contribuição jornalística que mais uma voz permite no cenário local.
A história do Monitor não é apenas um acervo. A história do Monitor é também esta que podemos continuar a escrever agora.
Postado por Vitor Menezes em: http://associacaodeimprensa.blogspot.com.br/2014/04/queremos-monitor-no-arquivo-e-nas-bancas.html
sexta-feira, 14 de abril de 2017
terça-feira, 11 de abril de 2017
PROJETO CHORO NA VILLA
Convite mega especial do Vitor Vieira e grupo para curtir boa música num final de tarde de abril!!!!Obs: " Esse festival além de ter esse grande show, vai ter restaurante de nome da cidade expondo no local do evento!!!!
Vai ser um grande dia!!!! " disse Vitor Vieira.
Vai ser um grande dia!!!! " disse Vitor Vieira.
sábado, 8 de abril de 2017
VEM NOVIDADE POR AÍ!
Em breve, parceria do
Instituto Historiar de Campos dos Goytacazes com o Arquivo Público Municipal
Waldir Pinto de Carvalho, com montagem de Exposição contando a História da
Imprensa em Campos que se mistura com a trajetória de publicações do Jornal
Monitor Campista, desde a Villa de São Salvador até o ano de 2009, com o
encerramento das publicações do Monitor. Grandes novidades sobre a nossa
Imprensa. AGUARDEM!!!
TEXTO: Hélvio Gomes Cordeiro
POSTADO POR: Leandro Lima Cordeiro
IMAGENS: Acervo do Instituto Historiar.
segunda-feira, 27 de março de 2017
São 182, 340 ou 390 anos? Afinal há quanto tempo Campos existe?
No dia 28 de Março do ano de 1835 (há 183 anos) era elevada à
categoria de Cidade a Vila de São Salvador (Campos). Antes de
comemorarmos é importante entendermos um pouco mais sobre a história da cidade,
que vem bem antes deste período.
As terras dos índios goitacases começaram a ser colonizadas pelos
portugueses em 1627, com a chegada dos "sete capitães". Pertenceu à
capitania de São Tomé e se tornou, cinquenta anos depois, no dia 29 de maio, a
vila de São Salvador dos Campos. Foi elevada à categoria de cidade em 28 de
março de 1835.
A Carta de Lei, elevando a Vila de São Salvador de Campos à
categoria de Cidade dizia:
"Joaquim José Rodrigues Torres,
Presidente da Província do Rio de Janeiro – Faço saber a todos os seus
habitantes, que a Assembléia Legislativa Provincial Decretou, e Eu Sancionei a
Lei seguinte: Art. 1º - A Vila Real da Praia Grande, Capital da Província do
Rio de Janeiro e elevada a categoria de Cidade, com a denominação de Niterói;
Art. 2º - Ficam igualmente elevadas a mesma categoria a Vila de São Salvador
dos Campos, com a denominação de Cidade de Campos dos Goytacazes e a Vila da
Ilha Grande com o nome de Angra dos Reis.
Mando portanto a todas as autoridades a
quem o conhecimento e a execução da referida Lei pertencer, que a cumpram e
façam cumprir tão inteira como nela se contém. O Secretário desta Província a
faça imprimir, publicar e correr.
Dado no Palácio do Governo da Província
do Rio de Janeiro aos vinte e oito dias do mês de março do ano de mil
oitocentos e trinta e cinco, décimo quarto da Independência, e do Império. –
Joaquim José Rodrigues Torres”.
A então elevada CIDADE DE CAMPOS DOS
GOYTACAZES tinha aproximadamente uma dúzia de ruas estreitas e tortuosas e seis
travessas, quase todas sem pavimentação, com grande quantidade de atoleiros, e
praticamente sem nenhuma iluminação pública, sendo esta feita por 74 lampiões
de azeite de peixe, com alguns solares espalhados pelo Centro e arredores,
pertencentes aos ricaços barões e fazendeiros. A parte central da Cidade era
somente na única praça, a Praça Principal da Constituição e por quatro largos.
Nesta Praça da Constituição existiam
como edifícios principais a Igreja da Matriz; a Igreja de Nossa Senhora Mãe dos
Homens; a Santa Casa de Misericórdia de Campos; a Cadeia (que também era o Paço
Municipal e o Fórum); em frente à praça ficava o Porto da Cadeia, e nesta época
a Praça não tinha calçamento, tendo esta solicitação sido feita em dezembro de
1839, pelo Vereador José Fernandes Pereira, dizendo que havia dificuldade para
o trânsito devido a grande quantidade de atoleiros. Porém este calçamento só se
realizou tempos depois. Uma coisa ninguém pode negar. O orgulho de ser Campista
e de defender o nome desta terra ainda persiste em várias pessoas que querem
bem a esta Cidade de Campos dos Goytacazes, e lutam para preservar sua história
de um passado de glórias.
A história de Campos dos Goytacazes pode ser contada desde
meados do século XVI, quando Dom João III doou a Pero Góis da Silveira a
capitania de São Tomé, cujo nome, posteriormente, passou a Paraíba do Sul. Com
a chegada dos portugueses à região, começou a luta com grupos indígenas da
etnia goitacá, porém, não se desenvolveu um processo ocupacional. Em 1627, por
ordem da Coroa Portuguesa, a Capitania de São Tomé foi dividida em glebas,
doadas a Sete Capitães portugueses, alguns deles donos de engenho na região da
Guanabara, efetivando a ocupação.
Em 1650, foi implantado o primeiro
engenho em solo campista. Visconde d'Asseca funda a Vila de São Salvador dos
Campos dos Goytacazes, em consequência da
construção de uma capela em louvor ao SS. Salvador, em 29 de maio de 1677.
Em 1833, foi criada a Comarca de Campos e, em 28 de março de 1835,
a Villa foi elevada à categoria de Cidade com o nome de Campos dos Goytacazes,
dando início ao progresso na região.
Portanto além de 183 anos de elevação a categoria de cidade, no dia 28 de março, de 340 anos de elevação a categoria de Vila, no dia 29 de maio, Campos começou a ser colonizada 50 anos antes, em 1627.
Resumindo:
*28 de março (183 anos de elevação a cidade)
*29 de maio (341 anos de fundação da Vila de São Salvador dos Campos dos Goytacazes)
*Campos já tem 391 anos desde o início da ocupação dos portugueses.
Agora sim, comemoremos sabendo o quê, nesta terça-feira (28/03/2018).
DETALHES DA HISTÓRIA:
A história do município teve início quando as terras dos índios Goitacás
Guarulhos e Puris começaram a ser colonizadas pelos portugueses no ano de 1627,
com a chegada dos “Sete Capitães”. Naquela época, predominava a pecuária, que
atendia o mercado do Rio de Janeiro:
Durante a segunda metade do século XVII
e a primeira do século XVIII, a região foi sacudida por violentos conflitos
pela posse da terra, entre os herdeiros. Pertenceu à capitania de São Tomé e se
tornou, cinqüenta anos depois, no dia 29 de maio, a Vila de São Salvador dos
Campos, que foi elevada à categoria de Cidade em 28 de março de 1835.
Importantes fatos históricos se deram na
cidade, entre eles a partida dos primeiros voluntários para a Guerra do
Paraguai, em 28 de janeiro de 1865, pelo vapor "Ceres". Outro momento
importante foi o movimento do abolicionismo, que teve seu ponto alto em 17 de
julho de 1881, com a fundação da Sociedade Campista Emancipadora, que propagava
a luta pela emancipação dos negros.
O jornalista Luis Carlos de Lacerda e
José Carlos do Patrocínio, cognominado de o "Tigre da Abolição" foram
os maiores expoentes da causa. Porém, Campos foi a última cidade brasileira a
aderir a abolição da escravidão. As visitas do imperador D. Pedro II e a luta
republicana foram outros marcos da história da cidade.
O surgimento em 1862 da agroindústria
açucareira, com a instalação do primeiro engenho em Campos, atualmente menos
promissor, dava início ao progresso da região. A primeira usina, construída em
1879, chamou-se Usina Central do Limão. O petróleo foi oficialmente descoberto
no Farol de São Tomé, reativando o desenvolvimento da região.
No ano de 1883 D. Pedro II inaugurou na
cidade o primeiro serviço público municipal de iluminação, tornando Campos dos
Goytacazes à primeira cidade do Brasil e da América Latina a receber iluminação
pública elétrica, através de uma termelétrica a vapor acionadora de três
dínamos com potência de 52 KW, fornecendo energia para 39 lâmpadas de 2000
velas cada.
Atualmente, Campos dos Goytacazes é o
Município litorâneo mais populoso do Brasil, com mais de 500 mil habitantes e o
maior Município fluminense em extensão territorial, com área de 4.040,6
quilômetros quadrados. O mar de Campos detém as maiores reservas de gás natural
e petróleo do País.
Atualmente, a cidade conta com diversos
atrativos e vem se desenvolvendo em diversos setores, como cerâmica, couro,
palha e madeira, que são materiais de destaque no artesanato da cidade. Na
culinária, além da cachaça e da goiabada cascão, o suspiro e o chuvisco são
famosos em toda a região.
Vale destacar também a fundação da
primeira sala de cinema de Campos construída pelo Sr. Alamir, conhecida como
Cine São José, sendo o prédio trazido da Europa pedra por pedra e reconstruído
na cidade, e tendo como primeira exibição o filme Marcelino Pão e Vinho.
Além
disso a cidade possui prédios históricos que mostram claramente a sua tradição
cultural , como o Palácio da Cultura, que abriga a Biblioteca Pública
Municipal, o Museu de Campos dos Goytacazes, que encontra-se em reforma, o
Museu Olavo Cardoso e a Casa de Cultura Villa Maria.
A VILA DE SÃO SALVADOR
IGREJA DE SÃO FRANCISCO
MARCO DE INSTALAÇÃO DA VILA (IGREJA DE SÃO FRACISCO)
IGREJA MATRIZ (ATUAL IGREJA CATEDRAL)
IGREJA CATEDRAL
BEIRA RIO (ATUAL AVENIDA XV DE NOVEMBRO)
NAVEGAÇÃO NO PARAÍBA
PRAÇA S. SALVADOR
VILA MARIA
CAIS DA LAPA
RIO PARAÍBA
CARTA DE ELEVAÇÃO DE VILA A CATEGORIA DE CIDADE DE CAMPOS DOS GOYTACAZES
Texto: Granger Ferreira
Imagens: Acervo do Instituto Historiar.