sábado, 27 de maio de 2017

Arquivo Público recebe em novembro exposição sobre Monitor Campista

Grande parte da história da imprensa de Campos e do próprio município será contada durante a exposição sobre o jornal Monitor Campista, que será realizada em novembro no Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho, mês em que o jornal encerrou suas atividades em 2009. Neste período, o jornal era o terceiro mais antigo em circulação no país e pertencia ao grupo dos Diários Associados. Nesta quinta-feira (25), representantes do Arquivo, da Associação de Imprensa Campista (AIC), ex-funcionários e colaboradores do jornal se reuniram para organizar a exposição e iniciar um movimento para que o jornal volte a circular. Uma nova reunião será realizada no dia 09, às 15h.

O presidente da AIC, Vitor Menezes, utilizou a rede social para falar sobre o resultado da reunião. “A reunião discutiu a realização de exposição, documentário, edição especial e formas de viabilizar o retorno da circulação do jornal, que hoje seria o segundo mais antigo do Brasil”, disse.

- O Arquivo tem a coleção completa desde O Campista, passando por Novo Recompilador Campista e O Monitor até chegar no Monitor Campista, que sempre teve um papel de destaque de escritores locais, como Alberto Lamego, Godofredo Tinoco, Barbosa Guerra, entre outros. Não era um jornal só para noticiar. Foi uma importante plataforma de debate e é o jornal mais procurado por pesquisadores campistas – explica a historiadora Rafaela Machado.

Além do rico acervo do jornal que o Arquivo Público guarda, a exposição   contará também com peças que fizeram parte do jornal, como fotos e jornais antigos. “Estarei levando para a exposição toda a edição do Monitor Campista em Nylonprint, de 12 de maio de 1999, que foi o último processo de evolução de impressão em sua oficina gráfica em Campos. Depois, o processo mudou para offset e passou a ser impresso na gráfica do Jornal do Comércio, no Rio de Janeiro”, explica o pesquisador e ex-funcionário do jornal, Hélvio Cordeiro.

Também estarão expostos tipos de letras de chumbo, que eram usados para compor os títulos das matérias, de vários períodos, tipos esculpidos em madeira, que foram usados no início da imprensa na cidade. “Tem também vários tipos de clichês em nylon,  em zinco e em plástico backelitte, além de fotos de oficina, de diversos tipos de impressora que já foram usadas no Monitor Campista, desde a impressora plana até a última, que era uma Rotoplana”, explica Hélvio, acrescentando que também estarão expostas várias edições de cadernos especiais.

Também participaram da reunião a historiadora Larissa Manhães, a restauradora Gabriela Pimentel; os pesquisadores Genilson Soares, Vilmar Rangel e Noara Arraiol; o presidente da AIC, Vitor Menezes, e os ex-funcionários do jornal, Cilênio Tavares e Izael Barroso. 



Texto: Liliane Barreto ( publicado no Portal Oficial da Prefeitura de Campos)  
Foto: Noara Arraiol.
Postagem: Leandro Lima Cordeiro 

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