segunda-feira, 12 de junho de 2017

Arquivo Público na AIC conhece parte do material para exposição do Monitor

A historiadora Larissa Manhães e a restauradora Gabriela Pimentel, do Arquivo público Municipal Waldir Pinto de Carvalho, estiveram nesta segunda-feira (12) na sede da Associação de Imprensa Campista (AIC) com o diretor da entidade, Wellington Cordeiro, e o pesquisador e ex-funcionário do Monitor Campista, Hélvio Cordeiro, para fazer um levantamento do material disponibilizado pela AIC para a exposição em homenagem ao jornal, que será realizada em novembro no Arquivo, mês em que o impresso teve suas atividades interrompidas em 2009.  Quando foi desativado, o jornal tinha 176 anos de atividade.

Durante o encontro, realizado no Salão de Prata da AIC, foram apresentados os painéis utilizados na exposição da Câmara Municipal de Vereadores na ocasião do retorno do acervo ao município, em 2014, que ficou sob a guarda da Câmara Municipal até ir para o Arquivo Público.  “Nessa exposição, os painéis reproduziram páginas de cadernos especiais de aniversário do jornal Monitor Campista os aniversários de 173, 174 e 175 anos, nos formatos standard e tablóide, obedecendo a originalidade dos arquivos”, explica Wellington Cordeiro, curador da exposição na ocasião.

Além das edições de aniversário, a exposição também conta com painéis mostrando o movimento  “Viva Monitor”, realizado após o fechamento do jornal, em uma tentativa de reativá-lo.  Também temos registros que mostram fotos das fachadas da sede do Monitor na Rua João Pessoa, último endereço, e no Boulevard”, informa o diretor da AIC. A entidade também vai emprestar duas máquinas de escrever que mostram um pouco da evolução destas máquinas.

- Vimos que a Associação de Imprensa tem um material muito bom. Vamos complementar com material do acervo, que temos no Arquivo Público e, também, com material do Século XIX, que temos lá, como edições históricas do jornal – informa a historiadora Larissa Manhães, lembrando que o próximo passo será o levantamento de custos para  que, depois, se estabeleça contato com possíveis parceiros para viabilizar a exposição.

Edição especial e documentário - Além da exposição, o projeto “Volta Monitor” consiste também na produção de um documentário e uma edição especial do jornal em versões impressa e on-line. A proposta do movimento é que o Monitor volte a circular em forma de jornal-escola. O Monitor Campista foi fundado em 1834 e, quando teve suas atividades encerradas, era o jornal mais antigo em atividade do país.

O Arquivo Público tem a coleção completa do jornal, desde O Campista, passando por Novo Recompilador Campista,  O Monitor até chegar no Monitor Campista. O pesquisador Hélvio Cordeiro vai emprestar para a exposição peças que fizeram parte da produção do jornal, como como fotos e jornais antigos. 

- Estarei levando para a exposição toda a edição do Monitor Campista em Nylonprint, de 12 de maio de 1999, que foi o último processo de evolução de impressão em sua oficina gráfica em Campos. Depois, o processo mudou para offset e passou a ser impresso na gráfica do Jornal do Comércio, no Rio de Janeiro -, explica o ex-funcionário do jornal, acrescentando que também estarão expostos tipos de letras de chumbo, que eram usados para compor os títulos das matérias, de vários períodos, tipos esculpidos em madeira, que foram usados no início da imprensa na cidade. 




Texto: Liliane Barreto - Foto: Silvana Rust - PORTAL DA PREFEITURA DE CAMPOS  12/06/2017

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