terça-feira, 30 de março de 2010

PALESTRAS DO INSTITUTO HISTORIAR

No dia 30/03, (ontem) os componentes do Instituto Historiar estiveram participando de Projeto realizado no Ciep Nilo Peçanha, no Bairro da Lapa com o tema “Conversando sobre Campos dos Goytacazes – com foco na História da Lapa”. O evento contou com a participação de: Ana Paula da Silva Rosa Gomes (Direção Geral), Rita de Cássia Rangel e Adilma Gomes Vicente (Diretoras Adjuntas), Adaisa Viana (Coordenadora Pedagógica), e das professoras Margareth, Luciana Castro e Aparecida Viana. O apoio foi de Angela, Elizabete e Wanderson. As palestras foram direcionadas aos alunos das turmas 901, 801, 2001, 802, 1001 e 3001. O projeto Geral, que tem o nome “CIEP Nilo Peçanha – Compartilhando um sonho – 25 anos de história”, vai se desenrolar em outros dias, com vários eventos, inclusive com outras palestras do pessoal do Historiar. Hélvio Cordeiro, Leandro Cordeiro e Carla Melo ficaram super-satisfeitos com o resultado do trabalho, o que coloca uma expectativa para os próximos dias, devido a participação e atenção dos alunos que se mostraram bastante interessados e participativos durante as palestras.








Texto: Hélvio Gomes Cordeiro
Fotos: Leandro Lima Cordeiro.

domingo, 28 de março de 2010

ELEVAÇÃO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES – CIDADE

A Carta de Lei elevando a Vila de São Salvador de Campos à categoria de Cidade: “Joaquim José Rodrigues Torres, Presidente da Província do Rio de Janeiro – Faço saber a todos os seus habitantes, que a Assembléia Legislativa Provincial Decretou, e Eu Sancionei a Lei seguinte: Art. 1º - A Vila Real da Praia Grande, Capital da Província do Rio de Janeiro e elevada a categoria de Cidade, com a denominação de Niterói; Art. 2º - Ficam igualmente elevadas a mesma categoria a Vila de São Salvador dos Campos, com a denominação de Cidade de Campos dos Goytacazes e a Vila da Ilha Grande com o nome de Angra dos Reis. Mando portanto a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da referida Lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir tão inteira como nela se contém. O Secretário desta Província a faça imprimir, publicar e correr. Dado no Palácio do Governo da Província do Rio de Janeiro aos vinte e oito dias do mês de março do ano de mil oitocentos e trinta e cinco, décimo quarto do Independência, e do Império. – Joaquim José Rodrigues Torres”. A então elevada CIDADE DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, tinha aproximadamente uma dúzia de ruas estreitas e tortuosas e seis travessas, quase todas sem pavimentação, com grande quantidade de atoleiros, e praticamente sem nenhuma iluminação pública, sendo esta feita por 74 lampiões de azeite de peixe, com alguns solares espalhados pelo Centro e arredores, pertencentes aos ricaços barões e fazendeiros. A parte central da Cidade era somente na única praça, a Praça Principal da Constituição e por quatro largos. Nesta Praça da Constituição existiam, como edifícios principais a Igreja da Matriz; a Igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens; a Santa Casa de Misericórdia de Campos; a Cadeia (que também era o Paço Municipal e o Fórum); em frente à praça ficava o Porto da Cadeia, e nesta época a Praça não tinha calçamento, tendo esta solicitação sido feita em dezembro de 1839, pelo Vereador José Fernandes Pereira, dizendo que havia dificuldade para o trânsito devido a grande quantidade de atoleiros. Porém este calçamento só se realizou tempos depois. Uma coisa ninguém pode negar. O orgulho de ser Campista e de defender o nome desta terra ainda persiste em várias pessoas que querem bem a esta Cidade de Campos dos Goytacazes, e lutam para preservar sua história de um passado de glórias.








Texto: Hélvio Gomes Cordeiro.
Fotos: Acervo do Instituto Historiar.

sábado, 27 de março de 2010

PALESTRAS DO INSTITUTO HISTORIAR

Na última sexta-feira (dia 26) o Instituto Historiar, dando prosseguimento ao seu trabalho de palestras e brincadeiras sobre a “História da Fundação da Cidade de Campos dos Goytacazes”, esteve no Bairro do Jóquei Clube de Campos, no Complexo Estudantil Jardim de Infância Criança Feliz e Externato El-Shaday apresentando seu projeto para as crianças desta Instituição. Os representantes do Instituto Historiar, Hélvio Cordeiro e Leandro Cordeiro, contaram com a compreensão e participação da representante legal da Escola, Elisete Germano Peixoto e Izaias Neves. Contou também com as participações da Coordenadora Pedagógica Vânia e das Professoras: Flávia, Leandra, Adriana, Débora, Valéria, Fernanda e Juliana. Contou também com o maravilhoso apoio de Elisabeth Germano e Cínthia Germano. O convite para a apresentação deste trabalho se deve à solicitação da Secretária Eliana Gomes Cordeiro. Fica o agradecimento do Instituto Historiar aos alunos pela participação, atenção, carinho, educação e dedicação a tudo que foi apresentado. No final, o Instituto Historiar ofereceu um farto material histórico composto de Cds, livros e fotografias para trabalhos pedagógicos.



















Texto: Hélvio Gomes Cordeiro
Fotos: Leandro Lima Cordeiro.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Gastão Machado

Autor teatral cuja crítica de costumes, em suas peças sobre Campos, fez os campistas rirem de si mesmos e por isso se tornou amado por toda cidade, em sua época. Era um jornalista combativo e identificado com a comunidade. Assim pode ser considerado Gastão Machado, cujo dia 25 de março, comemora, 111 anos de nascimento.
Campista da Rua da Quitanda, atual Theotônio Ferreira de Araújo, onde nasceu em 25 de março de 1899, Gastão Machado dedicou a Campos a maior parte da sua obra teatral, como autor de mais de 30 revistas burlescas, comédias e dramas, encenados em Campos e no Rio de Janeiro entre 1923 e 1945, algumas em parceria com Sílvio Fontoura e Raymundo Magalhães Júnior, renomado escritor, que viveu em Campos na sua juventude.
Por isso, é natural que os campistas tenham retribuído esse amor e essa dedicação à cidade. Foi o único intelectual de Campos que, por sua obra teatral, ficou imortalizado no bronze, com um busto na Praça São Salvador, inaugurado em 1965, um ano após a sua morte em 26 de março de 1964, dia seguinte ao do seu 65º aniversário.
Os que assistiram às revistas de Gastão Machado, encenadas em teatros e pavilhões de Campos antiga, se lembram do realismo poético das cenas apresentadas retratando a cidade. Os tipos, embora com nomes supostos, eram logo identificados pelos espectadores por sua semelhança com figuras populares da cidade. Quem viu “Campos depois das dez”, por exemplo, ficou impressionado, com a fidelidade ao perfil da cidade conservadora, onde em horas tardias só os boêmios e as mulheres da vida saíam às ruas.
Gastão, escreveu ainda peças como: “Campos em Revista”, “O Macumbeiro do Turfe”, “A menina do açúcar”, “O careca não é de Campos”, “Petróleo no Turfe”, “Campos está progredindo”, “Uma festa no Capão” e “Campos do meu coração”.
No seu tempo, o do teatro romântico, a cidade tinha bons técnicos de espetáculos, cenógrafos e carpinteiros teatrais, e havia músicos e compositores como Benedito Bancretti, Sá Pereira, João Nunes Ribeiro, Álvaro de Andrade Reis e Miguel Miranda, que ajudaram Gastão a encenar seus espetáculos, compondo e tocando. Também dramas de conteúdo local como “A Escrava Isaura” e “A Rua das Cabeças”. Emocionaram toda a cidade, no tempo de Gastão Machado, que ao escrever sua primeira peça, a comédia “O Alisador”, tinha apenas 24 anos.
Pesquisador de história da cidade, o historiador Gastão Machado produziu muitos textos jornalísticos de conteúdo histórico.
Todavia, o único livro do gênero que editou foi “Os Crimes Célebres de Campos”, cuja primeira impressão foi feita na Gráfica Modelo (Rua dos Andradas nº 82) no ano de 1930, e assinava com o nome Gil de Mantua e prefaciado por Dr. Silvio Fontoura. As ilustrações também foram feitas pelo autor. Desse livro, uma segunda edição foi lançada por iniciativa do jornalista Latour Arueira e um grupo de amigos do autor, em 1965/66.
Em “Os Crimes Célebres de Campos”, Gastão Machado além de relatar alguns crimes célebres como o de Mota Coqueiro, D. Ana Pimenta e Um crime misterioso (Assassinato do Dr. Francisco José Alípio), entre outros. Retrata os costumes e a situação dos serviços públicos precários, como a falta de esgoto tratado e água encanada, iluminação com azeite de peixe e a gás, a travessia do Paraíba numa barca – pêndulo e os bondes puxados a burro. Veja abaixo uma poesia de Gastão Machado.

Ser Campista
Gastão Machado

Ser campista! Que alegria!
Eu juro que morreria
Se este não fosse o meu berço!
Permitam, pois, que me expanda.
Sou da Rua da Quitanda,
Por trás da Igreja do Terço.

Quanta saudade da infância,
A qual nem mesmo a distância
Dos anos, meu Deus, apaga!
A “dança das jardineiras”,
A investida às goiabeiras,
O Colégio de “Seu Fraga”...

As rifas de São João
Os folguedos no valão,
O batoque na “bacia”...
E a vida se desabrocha,
“Com os ‘pegas’ de Zé Rocha”
Que era da cavalaria...

Depois, o velho Liceu.
Na era do seu apogeu,
(Parai, ó tempo, a ampulheta!)
A nossa turma, uns quarenta,
Ia toda pra Pimenta
Nos bons dias de “gazeta”...

Nem tudo no ouvido cai...
Da mente não se me esvai
-Eu era bem garotinho
Quando Lacerda Sobrinho
Se batia pelo povo!

Fui crescendo, fui crescendo.
E cada vez mais querendo
A Campos dos Goytacás,
Planície de intensos brilhos,
Onde nasceram meus filhos
Onde morreram meus pais!

Como eu me orgulhava de ti,
Terra Augusta de Peri,
Senhora encantos mil!
Campos de Benta Pereira,
Cidade mais brasileira
De todo o nosso Brasil!





Postagem: Leandro Lima Cordeiro
Foto: Acervo do Instituto Historiar.

quinta-feira, 18 de março de 2010

NINA ARUEIRA

Há exatamente 75 anos, falecia a jovem Nina Arueira. Trazemos abaixo um pouco de sua trajetória.
As gerações jovens precisavam ter contato com a vida e a obra de Nina Arueira, uma das maiores campistas deste século. Maior, porque viveu antes de seu tempo. Numa época em que predominava o conservadorismo, Nina surgiu em Campos como uma revolucionária das idéias. Morreu com 19 anos, em 18 de março de 1935.
Estudou no Grupo Escolar João Clapp e no Liceu de Humanidades de Campos. Não chegou a concluir o Normal mas, se posicionou na história, muitos anos luz à frente de todos nós.
O nome NINA ARUEIRA é fruto de um pseudônimo, porque o nome de batismo era Maria da Conceição Rocha e Silva. De seu apelido na intimidade que era “pequenina” e do sobrenome do pai, Arueira, formou um nome muito forte e que viria a ser conhecido em muitos lugares fora de Campos.
Em época de fortes preconceitos, quando se iniciavam os anos 30, tempos revolucionários de Vargas, de tenentismos, de vitoriosas manifestações machistas, ela desponta no cenário cultural da cidade e consegue espaço no Jornal “Monitor Campista”, no qual militava a nata da cultura da época, aparece Nina, revelando talento, novas idéias, liderança, principalmente para as mulheres.
Em 1931 já publicava poemas, onde versos sem conta mostravam a profundidade do seu espírito, sua maturidade, sua evolução e a formação moral de que se revestia.
Certa vez escreveu: “Encontrei meu amor no caminho do mundo... Abri minha alma inteira para lhe dar guarida. E pelo amor de amar o trouxe para a vida”.
Com poesias, artigos e palestras, Nina passou a ser conhecida, na capital cultural do estado. Talvez por isso mesmo, começou a ser olhada de forma inversa pelo conservadorismo.
Foi acusada de comunista porque defendia idéias mais liberais para as mulheres. Sustentava que estas deviam criar associações onde pudessem se defender contra a exploração do trabalho, do preconceito, da liberdade. Disse Evaristo Penha, talvez o único biógrafo da nossa destemida Nina, que quando ela pegava um bonde de retorno à casa ou indo ao centro da cidade, muitas pessoas que a conheciam, costumavam se afastar e mudavam de lugar para não ter contato com “esta comunista”. Ela sempre pensava, como são retrógrados e ignorantes esses indivíduos. Nina Arueira era altamente espiritualizada. Um passo à frente para a mentalidade de então. Ela escreveu o seguinte conceito de Deus:
“Deus é o oceano interminável e nós somos cada qual um mediterrâneo nas reentrâncias da terra”.
Os que não entendiam Nina e até os que ainda hoje comentam Nina, supõem que ela era realmente uma comunista porque não aceitava e não admitia a desigualdade entre os homens e sonhava com um bem-estar coletivo. Em verdade sonhava com uma sociedade fraterna, com esperança de ver com seus próprios olhos, um mundo melhor. A busca desse ideal não podia ser compreendido por uma sociedade como a daquele tempo. Inclusive seus parentes mais próximos.
O professor Waldir Carvalho em seu livro “Gente que é nome de rua”, fala com muita propriedade que Nina Arueira se preocupava muito com os valores interiores. Por isso mesmo, ainda jovem, ligou-se a uma Sociedade Teosófica do Brasil, uma instituição de caráter espiritualista.
Deve ter sido muito difícil para aquela jovem dos anos 30, fazer com que suas idéias espirituais, sua sensibilidade poética, sua lucidez, sua capacidade de perceber o futuro, encontrasse espaço soberano, no meio machista e conservador de uma época complexa da vida do país. Mas ela lutou, atravessou as divisas de sua terra, avançou em direção a outros estados através de suas publicações em revistas poéticas e jornais.
A considerada comunista Nina Arueira, pouco tempo antes de morrer escreveu: “Deus é uma força infinita, e nós somos, cada qual uma força. Expanda-se, porque Deus está muito além da simples crença e o coração muito além da inteligência”.
Maria da Conceição Rocha e Silva ou NINA ARUEIRA lutou o bom combate. Ultrapassou as mulheres de sua geração e até hoje ainda é lembrada, enquanto os medíocres desapareceram na poeira do tempo, junto com suas discriminações.
Que as mulheres campistas relembrem NINA, nos gestos, nas atitudes, na grande elevação moral, na espiritualidade, que a levou para os planos do espírito, de onde ainda vela e inspira sua terra que ela gostaria de ver livre, espiritualizada, coberta de fraternidade, destacando apenas a beleza e a capacidade da “Mulher Campista”.

Confira abaixo dois dos mais belos poemas de Nina Arueira:


“Encontrei meu amor no caminho do mundo...
Abri minha alma inteira para lhe dar guarida.
E pelo amor de amar o trouxe para a vida.

Meu amor infinito é mais que um sentimento...
É um espírito de luz no espírito de ânsias
Que tenho dentro de mim...
É uma vida votada a um grande sonho
E acorrentada a uma grande e real ilusão!

Meu amor infinito
Não pode ser de um só!
E pelo amor de amar
Amo a vida e os homens
E os universos todos...

Meu amor infinito,
Por ser tão infinito,
Não pode ser compreendido por um homem...
Porque se amo a vida, e toda a vida,
E as criaturas todas,
Um ente só seria um quase nada
Para satisfação do meu amor...

E por ser o infinito, meu amor é um céu,
Que cerca todo o céu, e cerca toda a terra,
E venturas e dores, tristezas e alegrias,
E noites de procelas e luar, e interminíssimos dias...
Só pelo amor de amar...”
(Nina Arueira).

“Meu espírito vibrou na mudez da matéria...
Minha alma se exaltou na vibração da luz...
Eu vivi sobre a terra na espiração sidérea
De tocar com a minha alma a lira de Jesus...

Da vida não vi mais que a enganosa aparência,
Fictício tesouro que a mim não seduziu,
Porque meu coração era feito da essência
Evolada do céu e para o céu subiu.

O mundo veio a mim cheio de adulações...
E o mundo e a sua corte, altiva, repeli...
Não conheci da vida as tristes ambições,
Mas, a ambição de lá feliz, eu conheci...”
(Nina Arueira).




(Texto do Prof. Jorge Renato Pereira Pinto)
(Pesquisa: Hélvio Gomes Cordeiro)
Postagem: Leandro Lima Cordeiro.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Fábrica de Tecidos da Lapa: a importância econômica da indústria têxtil em Campos dos Goytacazes

A Fábrica de Tecidos da Lapa, foi fundada em 12 de março de 1855, e completa hoje, 155 anos. Veja a seguir um pouco de sua história.
Na década de 1940 funcionava a todo vapor, possuindo três turnos de 8 horas cada. Ela produzia principalmente tecidos populares à demanda local e nacional.
Contudo, no final da década de 1950 começa a crise econômica na fábrica, funcionários sem pagamentos e desempregados que vão para as ruas com cartazes pedir ajuda, chegando a pedir auxílio nos jornais e fazendo um apelo às usinas para que fossem ajudados por elas. A fábrica começa a fazer acordos com seus funcionários, sendo que em 1957 foi proposto aos tecelões, estipulando que abrissem mão de 70% dos salários atrasados em troca de ver novamente a fábrica funcionando. Esse acordo foi aceito, mas logo no ano seguinte, os funcionários se vêem na mesma situação, passando fome, chegando dessa forma a se propor até a venda dos maquinários, o que não é aceito pelos tecelões, pois estes maquinários seriam a única segurança em caso de falência.
Com tudo isso, se encontra uma solução, a Fábrica de Tecidos da Lapa passa apenas a produzir sacarias para as usinas locais, o que seria a salvação no momento. Logo no final dos anos sessenta, a fábrica passa por um novo processo de declínio. A energia continuava péssima, as interrupções constantes chegou a ter duração de dois meses, e a indústria campista é muito prejudicada.
Campos passa nesse período por situação difícil; sem luz, sem força, sem bondes, a água faltando sempre, os trens da Leopoldina sempre atrasados e a Fábrica cessa suas atividades.
O fechamento oficial da Fábrica de Tecidos causou de imediato, a dispensa de 1.113 trabalhadores. Considerando que cada família desses trabalhadores tivesse em média cinco pessoas, afetando diretamente, 5.556 pessoas. Levando-se em consideração que em 1968 a cidade de Campos não teria mais de 150 mil habitantes, conclui-se que a cessação da indústria da Lapa afetara, diretamente, a economia de Campos.





Pesquisa e texto: Leandro Lima Cordeiro (Instituto Historiar)
Fotos: Acervo do Instituto Historiar.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Aniversariante do dia

Completa hoje (11/03) 75 anos de inauguração do Fórum Nilo Peçanha, construído no ano de 1935, em estilo neoclássico, para a comemoração do centenário da cidade de Campos dos Goytacazes. Lembra o Parthenon Grego e os templos romanos. Foi tombado pelo patrimônio do Estado em 1985. Atualmente abriga a Câmara Municipal de Campos.





Postagem: Leandro Lima Cordeiro
Fotos: Acervo do Instituto Historiar.