domingo, 28 de março de 2010

ELEVAÇÃO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES – CIDADE

A Carta de Lei elevando a Vila de São Salvador de Campos à categoria de Cidade: “Joaquim José Rodrigues Torres, Presidente da Província do Rio de Janeiro – Faço saber a todos os seus habitantes, que a Assembléia Legislativa Provincial Decretou, e Eu Sancionei a Lei seguinte: Art. 1º - A Vila Real da Praia Grande, Capital da Província do Rio de Janeiro e elevada a categoria de Cidade, com a denominação de Niterói; Art. 2º - Ficam igualmente elevadas a mesma categoria a Vila de São Salvador dos Campos, com a denominação de Cidade de Campos dos Goytacazes e a Vila da Ilha Grande com o nome de Angra dos Reis. Mando portanto a todas as autoridades a quem o conhecimento e a execução da referida Lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir tão inteira como nela se contém. O Secretário desta Província a faça imprimir, publicar e correr. Dado no Palácio do Governo da Província do Rio de Janeiro aos vinte e oito dias do mês de março do ano de mil oitocentos e trinta e cinco, décimo quarto do Independência, e do Império. – Joaquim José Rodrigues Torres”. A então elevada CIDADE DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, tinha aproximadamente uma dúzia de ruas estreitas e tortuosas e seis travessas, quase todas sem pavimentação, com grande quantidade de atoleiros, e praticamente sem nenhuma iluminação pública, sendo esta feita por 74 lampiões de azeite de peixe, com alguns solares espalhados pelo Centro e arredores, pertencentes aos ricaços barões e fazendeiros. A parte central da Cidade era somente na única praça, a Praça Principal da Constituição e por quatro largos. Nesta Praça da Constituição existiam, como edifícios principais a Igreja da Matriz; a Igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens; a Santa Casa de Misericórdia de Campos; a Cadeia (que também era o Paço Municipal e o Fórum); em frente à praça ficava o Porto da Cadeia, e nesta época a Praça não tinha calçamento, tendo esta solicitação sido feita em dezembro de 1839, pelo Vereador José Fernandes Pereira, dizendo que havia dificuldade para o trânsito devido a grande quantidade de atoleiros. Porém este calçamento só se realizou tempos depois. Uma coisa ninguém pode negar. O orgulho de ser Campista e de defender o nome desta terra ainda persiste em várias pessoas que querem bem a esta Cidade de Campos dos Goytacazes, e lutam para preservar sua história de um passado de glórias.








Texto: Hélvio Gomes Cordeiro.
Fotos: Acervo do Instituto Historiar.

6 comentários:

  1. hoje em dia a praça so servi para os jovens!ja nao mais existe nada para contar a nao ser aquela estatua sem sentido...

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  2. gostaria sinceramente que ROSINHA tomasse alguma atitude diferente...porque "muitos"entrarao e sairao e podemos perceber que nada mudou!

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  3. aquele pinheiro que existia em frente a catedral! Aquelas árvores! Aqueles bancos de madeira!Quem ? e porque tiraram.Quem fez isso nunca sentou em uma praça!Nunca viu a magia de observar o vai e vem das pessoas passando, os engraxates, os ambulantes e etc.Hoje a nossa praça mais parece uma praça moscovita!Quem irá sentar em um banco de granito ao meio dia!Não consultaram o povo campista a respeito desta mudança, e ainda dizem que o poder emana do povo!Isto é democracia?

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  4. PARABENS PELO BLOG EXCELENTE!
    ESTOU FAZENDO UM SOBRE A HISTÓRIA DO BARÃO DA TIPITY.
    http://obaraodatipity.blogspot.com

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  5. A origem dos meus antepassados, não tenho muito pra dizer meu pai contava que seu tio João Badu, a família da minha vó Sebastiana Gonçalves Rocha, viveram nessa região no início de 19...

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