sábado, 27 de maio de 2017

Campos retrata a roda dos expostos na Semana Nacional dos Museus - Exposição irá até o dia 28 de julho

Seguindo a programação da 15ª Semana Nacional dos Museus — promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) —, o Museu Histórico de Campos (MHC) abre a exposição temporária “Roda dos Expostos — Os Filhos do Abandono”, nesta terça-feira (16). Para comemorar o Dia Internacional de Museus (18 de maio), o Ibram sugere um tema conjunto para os mais de mil museus participantes espalhados pelo país. Na edição de 2017, o instituto escolheu "Museus e histórias controversas: dizer o indizível em museus".     

Por isso, a direção do MHC optou por narrar o abandono de crianças na roda dos expostos, que era um cilindro de madeira colocado nos conventos e casas de misericórdia para receber crianças abandonadas. Em Campos, até o início do século XX, o instrumento ficava na Santa Casa de Misericórdia, que funcionava na região central, onde atualmente há um centro comercial em frente à praça Quatro Jornadas.

— É uma parte da história pouco contada em Campos. Geralmente, essas rodas ficavam nas capitais, mas, na época, existia uma na Vila de São Salvador, por causa da sua importância. As pessoas colocavam a criança do lado de fora do prédio, e a Santa Casa recebia na parte interna. Na Santa Casa, a criança recebia um nome, caso ainda não tivesse, e era criada na maioria dos casos — conta Graziela Escocard, gerente do Museu Histórico e responsável pela pesquisa.

Na exposição, será possível ver fotos da época, além de uma roda de expostos e de livros de registros da entrada das crianças. A atração fica no Museu Histórico até o dia 28 de julho. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. A entrada é gratuita. 

— A história será contada seguindo uma ordem cronológica, desde a chegada da roda na Vila de São Salvador, por volta de 1819, até a sua retirada no século XX. É um assunto triste, por se tratar do abandono de crianças, mas faz parte da história de Campos e, por isso, tem que ser revelada — disse Graziela Escocard.



Texto: Portal Oficial da Prefeitura de Campos dos Goytacazes
Foto: Divulgação.
Postagem: Leandro Lima Cordeiro

Arquivo Público recebe em novembro exposição sobre Monitor Campista

Grande parte da história da imprensa de Campos e do próprio município será contada durante a exposição sobre o jornal Monitor Campista, que será realizada em novembro no Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho, mês em que o jornal encerrou suas atividades em 2009. Neste período, o jornal era o terceiro mais antigo em circulação no país e pertencia ao grupo dos Diários Associados. Nesta quinta-feira (25), representantes do Arquivo, da Associação de Imprensa Campista (AIC), ex-funcionários e colaboradores do jornal se reuniram para organizar a exposição e iniciar um movimento para que o jornal volte a circular. Uma nova reunião será realizada no dia 09, às 15h.

O presidente da AIC, Vitor Menezes, utilizou a rede social para falar sobre o resultado da reunião. “A reunião discutiu a realização de exposição, documentário, edição especial e formas de viabilizar o retorno da circulação do jornal, que hoje seria o segundo mais antigo do Brasil”, disse.

- O Arquivo tem a coleção completa desde O Campista, passando por Novo Recompilador Campista e O Monitor até chegar no Monitor Campista, que sempre teve um papel de destaque de escritores locais, como Alberto Lamego, Godofredo Tinoco, Barbosa Guerra, entre outros. Não era um jornal só para noticiar. Foi uma importante plataforma de debate e é o jornal mais procurado por pesquisadores campistas – explica a historiadora Rafaela Machado.

Além do rico acervo do jornal que o Arquivo Público guarda, a exposição   contará também com peças que fizeram parte do jornal, como fotos e jornais antigos. “Estarei levando para a exposição toda a edição do Monitor Campista em Nylonprint, de 12 de maio de 1999, que foi o último processo de evolução de impressão em sua oficina gráfica em Campos. Depois, o processo mudou para offset e passou a ser impresso na gráfica do Jornal do Comércio, no Rio de Janeiro”, explica o pesquisador e ex-funcionário do jornal, Hélvio Cordeiro.

Também estarão expostos tipos de letras de chumbo, que eram usados para compor os títulos das matérias, de vários períodos, tipos esculpidos em madeira, que foram usados no início da imprensa na cidade. “Tem também vários tipos de clichês em nylon,  em zinco e em plástico backelitte, além de fotos de oficina, de diversos tipos de impressora que já foram usadas no Monitor Campista, desde a impressora plana até a última, que era uma Rotoplana”, explica Hélvio, acrescentando que também estarão expostas várias edições de cadernos especiais.

Também participaram da reunião a historiadora Larissa Manhães, a restauradora Gabriela Pimentel; os pesquisadores Genilson Soares, Vilmar Rangel e Noara Arraiol; o presidente da AIC, Vitor Menezes, e os ex-funcionários do jornal, Cilênio Tavares e Izael Barroso. 



Texto: Liliane Barreto ( publicado no Portal Oficial da Prefeitura de Campos)  
Foto: Noara Arraiol.
Postagem: Leandro Lima Cordeiro 

Movimento Volta Monitor Campista

O Monitor Campista vive. O jornal que encerrou as atividades em 15 de novembro de 2009, quando era o terceiro mais antigo em circulação no Brasil e quinto da América do Sul, ganha um movimento, em Campos, que objetiva sua reativação. Uma reunião realizada na manhã desta quinta-feira, no Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho, com representantes do poder público, AIC, pesquisadores e ex-funcionários do jornal, iniciou as discussões para viabilizar seu retorno à circulação.
Na reunião, ficou definido que o primeiro passo concreto será a realização, em novembro, de uma exposição com material do Monitor Campista no próprio Arquivo Municipal, responsável pelo acervo riquíssimo para a história de Campos dos Goitacazes. Paralelamente, os ex-funcionários e colaboradores vão desenvolver uma edição especial para marcar o que esperam que seja um marco para o retorno do jornal que encerrou as atividades quando ainda pertencia ao Diários Associados.
Além da exposição, também será articulado um documentário com depoimentos de ex-funcionários do Monitor Campista, colaboradores e representantes da sociedade civil organizada falando sobre a importância do jornal não só para a história do município mas também como importante meio de comunicação devido à conduta imparcial enquanto permaneceu em atividade.
A reunião também definiu por buscar parceria com a Câmara de Vereadores de Campos, por meio do presidente, Marcão Gomes, e o apoio da prefeitura. Inicialmente pensa-se em reativar o Monitor como um jornal-escola, mas isso ainda será objeto de definição posteriormente, à proporção que as discussões avancem.
Para a edição especial, uma equipe formada por ex-funcionários e colaboradores vai iniciar os trabalhos realizando reuniões na AIC.

Exposição – A data para a realização da exposição no Arquivo Público Municipal foi definida para novembro em comum acordo com os presentes. Rafaela Machado explicou que a ideia é fazer um trabalho que possa por à mostra uma parte do importante acervo histórico do jornal, que hoje se encontra sob a responsabilidade do poder público municipal. Em princípio, a exposição também será realizada no Museu Histórico de Campos, que fica na Praça São Salvador.

Participaram da reunião, as historiadoras Rafaela Machado e Larissa Manhães, a restauradora Gabriela Pimentel, os pesquisadores Genilson Fernandes, Vilmar Rangel e Noara Arraiol, o presidente da Associação de Imprensa Campista (AIC), Vitor Menezes, além dos ex-funcionários do Monitor, Cilênio Tavares, Hélvio Cordeiro e Izael Barroso. A próxima reunião foi agendada para o próximo dia 09 de junho, às 15h, no Arquivo Municipal.

Texto e fotos: Cilênio Tavares (Jornalista)
publicado no Blog Arredores Campistas -  http://arredorescampistas.blogspot.com.br/2017/05/movimento-volta-monitor-campista.html 
Postagem: Leandro Lima Cordeiro (Instituto Historiar).


sexta-feira, 5 de maio de 2017

PROGRAMAÇÃO DO ANIVERSÁRIO DO ARQUIVO PÚBLICO MUNICIPAL

O Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho convida para o 16º aniversário, dia 18, a partir das 15 horas.
As comemorações contarão com:
Palestra do Professor Arthur Aristides Soffiati que irá falar sobre a importância do açúcar na formação da região.
Abertura da exposição temporária "Memória do Açúcar"
Lançamento dos fundos de pesquisa: Sindicato do Açúcar e Godofredo Tinoco
Lançamento do projeto O Arquivo vai à Escola
Doação de acervos pessoais
Homenagem a Fernando Leite, Entre outros.


Postado por: Leandro Lima Cordeiro (membro do Instituto Historiar)