Nasceu hoje, no
Centro da Cidade de Campos dos Goytacazes, um menino a quem foi dado o nome de
José Carlos do Patrocínio. Damos os parabéns a Dª Justina Maria do Espírito
Santo, (Justina Quitandeira) pelo motivo de felicidade.
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Este tipo de anúncio poderia estar em qualquer jornal da época, se não fosse o fato de o texto estar numa grafia diferente da antiga, e o seu conteúdo não tão bem explicado, por ser o menino Patrocínio (segundo informações de pesquisadores credenciados), filho de um padre e uma quitandeira negra, o que foi escondido naqueles tempos idos.
JOSÉ CARLOS DO PATROCÍNIO: Foi um grande vulto, conhecido por sua luta contra a escravidão e chamado “Tigre da Abolição”. Era farmacêutico, acadêmico, jornalista, orador e romancista. Nasceu em Campos dos Goytacazes em 09 de outubro de 1853 (há exatamente 159 anos atrás), filho do padre João Carlos Monteiro e da quitandeira da Praça das Verduras, Justina Maria do Espírito Santo. Escreveu: “Mota Coqueiro ou a pena de morte”, “Os Retirantes” e “Pedro Espanhol”. Foi membro da Academia Brasileira de Letras e um dos mais árduos defensores da abolição da escravatura no Brasil. Nasceu e, por um bom tempo, viveu em um casarão em frente à Igreja da Matriz (hoje Catedral Diocesana), antiga residência do padre e depois Vigário João Carlos, prédio que foi demolido para abrigar o IAA (Instituto do Açúcar e do Álcool). Foi casado com a Srª Maria Henriqueta Sena, e morreu em 30 de janeiro de 1905. Seus restos mortais, junto com o de sua esposa, encontram-se no “Panteão dos Heróis Campistas”, na Praça da Bandeira, anexo à Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima.
JOSÉ CARLOS DO PATROCÍNIO: Foi um grande vulto, conhecido por sua luta contra a escravidão e chamado “Tigre da Abolição”. Era farmacêutico, acadêmico, jornalista, orador e romancista. Nasceu em Campos dos Goytacazes em 09 de outubro de 1853 (há exatamente 159 anos atrás), filho do padre João Carlos Monteiro e da quitandeira da Praça das Verduras, Justina Maria do Espírito Santo. Escreveu: “Mota Coqueiro ou a pena de morte”, “Os Retirantes” e “Pedro Espanhol”. Foi membro da Academia Brasileira de Letras e um dos mais árduos defensores da abolição da escravatura no Brasil. Nasceu e, por um bom tempo, viveu em um casarão em frente à Igreja da Matriz (hoje Catedral Diocesana), antiga residência do padre e depois Vigário João Carlos, prédio que foi demolido para abrigar o IAA (Instituto do Açúcar e do Álcool). Foi casado com a Srª Maria Henriqueta Sena, e morreu em 30 de janeiro de 1905. Seus restos mortais, junto com o de sua esposa, encontram-se no “Panteão dos Heróis Campistas”, na Praça da Bandeira, anexo à Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima.
Certidão de Nascimento de José do Patrocínio
Texto: Hélvio Gomes Cordeiro
Postagem: Leandro Lima Cordeiro
Fotos: Acervo do Instituto Historiar.