quarta-feira, 21 de outubro de 2009

C.R. Saldanha da Gama

O tradicional Clube de Regatas Saldanha da Gama, em Campos dos Goytacazes, fundado em 21 de outubro de 1906, completa hoje 103 anos.
O clube foi inaugurado com a presença do prefeito Dr. Manoel Camilo Ferreira Landim, autoridades e grande massa popular, havendo ainda a apresentação da Banda Musical Lira de Apolo. Em sua sede funcionou a primeira piscina para os associados, localizando-se na Beira-Rio.
Em 15 de setembro de 1937 foi declarado de utilidade pública pela lei nº. 257.
Em seu cinquentenário o governador Miguel Couto Filho requereu ao presidente do clube Antonio José de Miranda em processo nº. 2944/56, que os prédios 20 e 23 das ruas Barão de Cotegipe e Santos Dumont fossem desapropriados com o objetivo de expandir o clube que atualmente possui uma área de 101.000 m².


“Filho do Paraíba, o Saldanha da Gama se planta junto de sua corrente e se mantém em vigília acesa, nos esportes, na confraternização dos campistas, no progresso de nossa gente” (trecho retirado do livro Campos depois do centenário – Vol.3 – Waldir Carvalho).

Quem foi Saldanha da Gama
Segundo o Almanaque de Campos: “Luís Filipe Saldanha da Gama Nasceu em Campos dos Goytacazes, no dia 07 de abril de 1846. Bacharel em Letras, concluiu o curso da Academia da Marinha, onde ingressou aos 17 anos de idade, sempre alcançando postos superiores, até o de contra-almirante. Representou o Brasil na Exposição da Filadélfia, em 1867; na de Viena, em 1873; em Buenos Aires, em 1882, (na época era uma honraria). Recebeu condecorações da Campanha Oriental, da Guerra do Paraguai; da Rendição de Uruguaiana e do Mérito Militar. Sua morte ocorreu no dia 24 de junho de 1895, em Campo de Osório. Foi morto por um golpe de lança, aplicado por Salvador Tambeiro, um oriental comandado pelo caudilho João Francisco”.

O Instituto Historiar, incentivador das pesquisas históricas da região, presta justa homenagem à direção e a todos os associados do C.R. Saldanha da Gama pelos 103 anos de conquistas.


Pesquisa e texto: Leandro Lima Cordeiro (membro do Instituto Historiar).
Foto: Acervo do Instituto Historiar.

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