A Cidade de Campos dos Goytacazes crescia dia a dia, e o antigo Mercado da Praça do Roccio, na Rua Formosa, em frente da Estação de Ferro Campos-São Sebastião já não comportava mais espaço para um bom atendimento ao público. Em 1917, o Prefeito Dr. Luiz Caetano Guimarães Sobral, querendo dotar a cidade com um Mercado que atendesse às necessidades da população, contratou o engenheiro Prudent Noel, para construir um Mercado Novo na Praça Azeredo Coutinho, que só ficou pronto em 1921. A escolha do local deveu-se pela facilidade de chegar e escoar os produtos do Mercado através do Canal Campos-Macaé, no qual deslizavam várias embarcações com pesadas cargas de cereais. A entrega oficial da obra de construção do Mercado Novo aconteceu no dia 15 de setembro de 1921, porém, a inauguração oficial deu-se no dia 25 de setembro de 1921, tendo acontecido um problema na conclusão das obras de instalação dos açougues, tendo o Prefeito resolvido só permitir essas mudanças no dia 1º de outubro. Os verdureiros e demais ocupantes de Box (lojas) no Mercado Novo começaram a funcionar no dia 25 de outubro. Sobre essa inauguração, na edição do jornal “Monitor Campista”, do dia 25/09/1921, publicava a seguinte manchete: “O MERCADO NOVO E SUA INAUGURAÇÃO – Serão abertas hoje, de par em par, as portas do Mercado Novo, podendo desse modo, o povo de Campos se orgulhar de possuir um próprio municipal que muito serve para honrar as tradições progressistas da cidade (...). Com a abertura do Mercado, hoje às 05 horas da manhã, reina grande regozijo entre as pessoas que estão estabelecidas dentro e nas imediações desse próprio municipal, pelo que se cotejaram e farão subir ao ar foguetes e rojões festejando por esse modo o auspicioso acontecimento, sendo que nessa ocasião tocará ali a Lyra Operários Campistas. Os açougues continuarão a permanecer no antigo mercado da Praça do Roccio até o próximo dia 1º de outubro, que é quando os açougues do Mercado Novo ficarão prontos”. ![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYe29DFY7R9bo-ADHFBcjE5FoUTuEiDnhQtcb-0AVa1eOhPnCvKovJLQPLwHPyS7q7k1Z1kMZe6W_6iO6ilw2KfIjTn1IUzLIde0jeDzeJ5LXrRPEqfnTIqc9-CYYAhxHclL-POeK0mZnM/s280/DSC03320.JPG)
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Texto: Hélvio Gomes Cordeiro (membro do Instituto Historiar)
Fotos: Acervo do Instituto Historiar e Leandro Lima Cordeiro.
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