A pergunta que não quer calar: para onde estão sendo levadas as esculturas em homenagem à Abolição da Escravatura que ficavam em frente ao Palácio da Cultura, minha gente? A cena escultórica, criação do talentoso artista paraibano Joás Pereira dos Passos (o mesmo que esculpiu, entre outras obras, o Noel Rosa, em Vila Isabel) está sendo retirada hoje (terça-feira) da sede do Palácio da Cultura, local onde está desde o ano de 2003. O curioso é que ninguém se pronuncia sobre a retirada das estátuas. Ninguém sabe, ninguém viu.
Bem, em se tratando de uma cidade como Campos, que não dá a mínima para seu patrimônio e sua História, é preciso desconfiar de ações como essa. Qualquer movimento é suspeito. Com certeza a medida não agradaria nem um pouco ao poeta Antonio Roberto Fernandes, que se empenhou ao máximo para a instalação das estátuas no local. Aliás, o mesmo poeta que por várias vezes pediu, sem sucesso, que retirassem um simples acento agudo da palavra Caju, em uma placa no interior do maior cemitério de Campos. Pois é, tiraram até as estátuas do lugar, mas o acento está lá até hoje.
Até agora, o que se tem são especulações. Dizem que as esculturas vão para a chamada “Praça do Canhão”. Outros apostam que as estátuas terão fim parecido com o índio retirado da entrada da cidade. Que as autoridades se pronunciem o quanto antes, afinal, é um direito do povo de Campos saber o que será feito com elas. Uma coisa é certa: estamos atentos e à espera de respostas... convincentes, se possível.
Bem, em se tratando de uma cidade como Campos, que não dá a mínima para seu patrimônio e sua História, é preciso desconfiar de ações como essa. Qualquer movimento é suspeito. Com certeza a medida não agradaria nem um pouco ao poeta Antonio Roberto Fernandes, que se empenhou ao máximo para a instalação das estátuas no local. Aliás, o mesmo poeta que por várias vezes pediu, sem sucesso, que retirassem um simples acento agudo da palavra Caju, em uma placa no interior do maior cemitério de Campos. Pois é, tiraram até as estátuas do lugar, mas o acento está lá até hoje.
Até agora, o que se tem são especulações. Dizem que as esculturas vão para a chamada “Praça do Canhão”. Outros apostam que as estátuas terão fim parecido com o índio retirado da entrada da cidade. Que as autoridades se pronunciem o quanto antes, afinal, é um direito do povo de Campos saber o que será feito com elas. Uma coisa é certa: estamos atentos e à espera de respostas... convincentes, se possível.
Foto: Juarez Fernandes (colaborador)
Texto: Colaboração para o Instituto Historiar.
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