quinta-feira, 31 de julho de 2008

NINA ARUEIRA

As gerações jovens precisavam ter contato com a vida e a obra de Nina Arueira, uma das maiores campistas deste século. Maior, porque viveu antes de seu tempo. Numa época em que predominava o conservadorismo, Nina surgiu em Campos como uma revolucionária das idéias. Morreu com 19 anos, em 18 de março de 1935.
Estudou no Grupo Escolar João Clapp e no Liceu de Humanidades de Campos. Não chegou a concluir o Normal mas, se posicionou na história, muitos anos luz à frente de todos nós.
O nome NINA ARUEIRA é fruto de um pseudônimo, porque o nome de batismo era Maria da Conceição Rocha e Silva. De seu apelido na intimidade que era “pequenina” e do sobrenome do pai, Arueira, formou um nome muito forte e que viria a ser conhecido em muitos lugares fora de Campos.
Em época de fortes preconceitos, quando se iniciavam os anos 30, tempos revolucionários de Vargas, de tenentismos, de vitoriosas manifestações machistas, ela desponta no cenário cultural da cidade e consegue espaço no Jornal “Monitor Campista”, no qual militava a nata da cultura da época, aparece Nina, revelando talento, novas idéias, liderança, principalmente para as mulheres.
Em 1931 já publicava poemas, onde versos sem conta mostravam a profundidade do seu espírito, sua maturidade, sua evolução e a formação moral de que se revestia.
Certa vez escreveu: “Encontrei meu amor no caminho do mundo... Abri minha alma inteira para lhe dar guarida. E pelo amor de amar o trouxe para a vida”.
Com poesias, artigos e palestras, Nina passou a ser conhecida, na capital cultural do estado. Talvez por isso mesmo, começou a ser olhada de forma inversa pelo conservadorismo.
Foi acusada de comunista porque defendia idéias mais liberais para as mulheres. Sustentava que estas deviam criar associações onde pudessem se defender contra a exploração do trabalho, do preconceito, da liberdade. Disse Evaristo Penha, talvez o único biógrafo da nossa destemida Nina, que quando ela pegava um bonde de retorno à casa ou indo ao centro da cidade, muitas pessoas que a conheciam, costumavam se afastar e mudavam de lugar para não ter contato com “esta comunista”. Ela sempre pensava, como são retrógrados e ignorantes esses indivíduos. Nina Arueira era altamente espiritualizada. Um passo à frente para a mentalidade de então. Ela escreveu o seguinte conceito de Deus:
“Deus é o oceano interminável e nós somos cada qual um mediterrâneo nas reentrâncias da terra”.
Os que não entendiam Nina e até os que ainda hoje comentam Nina, supõem que ela era realmente uma comunista porque não aceitava e não admitia a desigualdade entre os homens e sonhava com um bem-estar coletivo. Em verdade sonhava com uma sociedade fraterna, com esperança de ver com seus próprios olhos, um mundo melhor. A busca desse ideal não podia ser compreendido por uma sociedade como a daquele tempo. Inclusive seus parentes mais próximos.
O professor Waldir Carvalho em seu livro “Gente que é nome de rua”, fala com muita propriedade que Nina Arueira se preocupava muito com os valores interiores. Por isso mesmo, ainda jovem, ligou-se a uma Sociedade Teosófica do Brasil, uma instituição de caráter espiritualista.
Deve ter sido muito difícil para aquela jovem dos anos 30, fazer com que suas idéias espirituais, sua sensibilidade poética, sua lucidez, sua capacidade de perceber o futuro, encontrasse espaço soberano, no meio machista e conservador de uma época complexa da vida do país. Mas ela lutou, atravessou as divisas de sua terra, avançou em direção a outros estados através de suas publicações em revistas poéticas e jornais.
A considerada comunista Nina Arueira, pouco tempo antes de morrer escreveu: “Deus é uma força infinita, e nós somos, cada qual uma força. Expanda-se, porque Deus está muito além da simples crença e o coração muito além da inteligência”.
Maria da Conceição Rocha e Silva ou NINA ARUEIRA lutou o bom combate. Ultrapassou as mulheres de sua geração e até hoje ainda é lembrada, enquanto os medíocres desapareceram na poeira do tempo, junto com suas discriminações.
Que as mulheres campistas relembrem NINA, nos gestos, nas atitudes, na grande elevação moral, na espiritualidade, que a levou para os planos do espírito, de onde ainda vela e inspira sua terra que ela gostaria de ver livre, espiritualizada, coberta de fraternidade, destacando apenas a beleza e a capacidade da “Mulher Campista”.

Veja abaixo dois dos mais belos poemas de Nina Arueira:


“Encontrei meu amor no caminho do mundo...
Abri minha alma inteira para lhe dar guarida.
E pelo amor de amar o trouxe para a vida.

Meu amor infinito é mais que um sentimento...
É um espírito de luz no espírito de ânsias
Que tenho dentro de mim...
É uma vida votada a um grande sonho
E acorrentada a uma grande e real ilusão!

Meu amor infinito
Não pode ser de um só!
E pelo amor de amar
Amo a vida e os homens
E os universos todos...

Meu amor infinito,
Por ser tão infinito,
Não pode ser compreendido por um homem...
Porque se amo a vida, e toda a vida,
E as criaturas todas,
Um ente só seria um quase nada
Para satisfação do meu amor...

E por ser o infinito, meu amor é um céu,
Que cerca todo o céu, e cerca toda a terra,
E venturas e dores, tristezas e alegrias,
E noites de procelas e luar, e interminíssimos dias...
Só pelo amor de amar...”
(Nina Arueira).

“Meu espírito vibrou na mudez da matéria...
Minha alma se exaltou na vibração da luz...
Eu vivi sobre a terra na espiração sidérea
De tocar com a minha alma a lira de Jesus...

Da vida não vi mais que a enganosa aparência,
Fictício tesouro que a mim não seduziu,
Porque meu coração era feito da essência
Evolada do céu e para o céu subiu.

O mundo veio a mim cheio de adulações...
E o mundo e a sua corte, altiva, repeli...
Não conheci da vida as tristes ambições,
Mas, a ambição de lá feliz, eu conheci...”
(Nina Arueira).

Nina Arueira


(Texto do Prof. Jorge Renato Pereira Pinto)
(Pesquisa: Hélvio Gomes Cordeiro)
(Foto: Acervo do Instituto Historiar).

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Palestra

O Instituto Historiar fará amanhã (29/07/2008) às 20:00 horas uma palestra na Igreja Presbiteriana do Parque Santa Rosa. Será uma palestra clara e objetiva enfocando a História de Campos dos Goytacazes, desde o período em que era Vila, até os dias atuais. A palestra será ministrada por Hélvio Cordeiro, Leandro Cordeiro e Enockes Cavalar (responsáveis pelo Instituto Historiar). Participem!!!

sábado, 26 de julho de 2008

Restaurar é Preciso!

Tombado pelo Instituto Estadual de Patrimônio Artístico e Cultural (Inepac) desde 1997, o Hotel Amazonas, localizado no centro de Campos dos Goytacazes, acabou sendo esquecido pelos órgãos públicos.
O prédio foi construído em meados do século XIX por João Caldas Viana (Barão de Pirapetinga), depois comprado por Thiers Martins Moreira, autor do livro “O Menino e o Palacete”, que tem no cenário a obra arquitetônica, onde hoje está situado o Hotel Amazonas. O solar passou a ser hotel no ano de 1911 pelos pais do escritor Thiers Martins Moreira. O Hotel Amazonas já recebeu a visita ilustre do Educador e Antropólogo Darcy Ribeiro, durante visita que fez a Campos.
O velho casarão se destaca por sua beleza arquitetônica, possuindo beirais com belíssimas telhas portuguesas de louça azul, pintadas à mão, que cobrem toda a frente do prédio.
O Instituto Historiar torce para que o Hotel Amazonas seja restaurado, pois a pintura descascada da fachada parece alertar para uma velha questão: restaurar é preciso!
Hotel Amazonas
Texto: Leandro Lima Cordeiro (Pesquisador e membro do Instituto Historiar)
Foto: Acervo do Instituto Historiar.
O Instituto Historiar é composto por: Hélvio Cordeiro, Leandro Cordeiro e Enockes Cavalar.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Palestras do Instituto Historiar

Apresentação das fotos de palestras do Instituto Historiar, falando sobre a história de Campos dos Goytacazes em várias localidades como: Mineiros (Escola Municipal Maria do Rosário da Paixão Macabú); Escola Municipal de Quilombo de Dores de Macabú; Escola Municipal de Farol de São Thomé; Penha (Escola Municipal José do Patrocínio), entre outras que serão publicadas numa próxima oportunidade.
O Instituto Historiar agradece a atenção e o carinho dos professores, diretores, funcionários e alunos das escolas onde estivemos apresentando palestras.


Palestra na Escola de Mineiros



Palestra na Escola de Quilombo de Dores de Macabú


Palestra Escola do Farol de São Thomé


Palestra Escola Municipal José do Patrocínio

Texto: Hélvio Cordeiro
Organização: Leandro Cordeiro.
Fotos: Instituto Historiar
O Instituto Historiar é composto por: Leandro Cordeiro Hélvio Cordeiro e Enockes Cavalar.


Palestras do Instituto Historiar

Apresentação das fotos de palestras do Instituto Historiar, falando sobre a história de Campos dos Goytacazes em várias localidades como: Mineiros(Escola Municipal Maria do Rosário da Paixão Macabú), Quilombo de Dores de Macabú, Farol de São Thomé, Penha (Escola Municipal José do Patrocínio), entre outras que serão publicadas numa próxima oportunidade.
O Instituto Historiar agradece a atenção e o carinho das professoras, diretoras, funcionários e alunos das escolas onde estivemos apresentando palestras.

Palestra na escola em Mineiros



Palestra na escola em Quilombo de Dores de Macabú


Palestra na escola de Farol de São Thomé

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Rádio Jornal Fluminense

Está completando hoje (11/07/2008) 50 anos de fundação da Rádio Jornal Fluminense, veja abaixo uma notícia publicada no Jornal Monitor Campista no dia 10/07/1957, a respeito da inauguração da Rádio Jornal Fluminense.

"Rádio Jornal Fluminense – Estará no ar, à partir de amanhã a Rádio Jornal Fluminense.
A nova emissora, com seus estúdios instalados á rua João Pessoa nº 117, 3º andar (altos do “Maracanã dos Retalhos”) conta com a supervisão do conhecido radialista Hernon Viana, auxiliado por uma equipe composta, além de outros, dos Srs: Hélio Belbons, Elzio Freitas, Carlos Rodrigues, José Mauricio Linhares; e colaboração dos jornalistas Mario Newton Filho e Genaro Vasconcelos. A Rádio Jornal Fluminense, informativa e noticiosa, estará sempre voltada para os problemas do Estado do Rio e de modo especial da terra campista. Dará cobertura das eleições de Campos em outubro. Poderá ser ouvida em 1330 kilocíclos e 89.1 megaciclos." Fonte: Jornal Monitor Campista, 10 de julho de 1957. (Arquivo do Jornal Monitor Campista)
(Pesquisa: Leandro Cordeiro, Hélvio Cordeiro e Enockes Cavallar - Instituto Historiar).

quarta-feira, 9 de julho de 2008

O MONITOR CAMPISTA

Veja abaixo o artigo publicado na íntegra, no Jornal Monitor Campista de 1955, pelo Dr. Barbosa Guerra.


Jornal Monitor Campista, 4 de janeiro de 1955.

O Primeiro número de “O Monitor Campista”
Dr. Barbosa Guerra

Cabe ao secular matutino da imprensa goitacá Monitor Campista, cujo primeiro número saiu em 31 de março de 1840 a láurea de ser o terceiro jornal em antiguidade de publicação em todo o Brasil. Anteciparam-no em circulação que ainda hoje prosseguem, o “Diário de Pernambuco”, aparecido no Recife aos 7 de novembro de 1825, e o “Jornal do Commercio”, surgido no Rio de Janeiro em 1 de outubro de 1827.
Durante algum tempo erroneamente, se procurou atribuir a este “Jornal do Commercio” e a “El Mercurio” aparecido em 1828, em Valparaiso (Chile), o honroso decanato que no periódico sul-americano, de fato e de direito, pertence ao “Diário de Pernambuco”, pela primazia de antiguidade de publicação em toda a imprensa latino-americana. O primeiro número do “Monitor Campista”. (então “O Monitor Campista”) publicado em 31 de março de 1840, constitui hoje precioso tesouro, de raríssimo valor desse acervo impresso, pois que dele é somente conhecido um único exemplar – o que abre a coleção desta folha pertencente ao patrimônio da Biblioteca Municipal de Campos. Na coleção do “Monitor Campista”, existente em sua redação não consta o seu verdadeiro primeiro número, mas sim uma reprodução tipográfica, calcada sobre o exemplar autêntico, que pertence ao Arquivo Municipal. No volume IX, 1ª parte dos “Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro” em que vem isento o catálogo das publicações periódicas nacionais, presentes à Exposição de História do Brasil, encontra-se a seguinte referência ao exemplar do “Monitor Campista”, de 31 de março de 1840 que ali figura sob o numero 4.306 – “É reprodução do primeiro número deste jornal, o qual foi achado entre os papéis antigos da Câmara Municipal daquela Cidade (Campos) até que então, em todas as coleções faltava o dito primeiro número.”
O conspícuo historiador campista Teixeira de Mello também se refere a esta mesma reprodução em sua interessante monografia “Campos dos Goytacazes em 1831”. Dizendo: - Tenho à vista o primeiro número do Monitor Campista”, de terça-feira 31 de março de 1840, mandando reproduzir pela sua benemérita redação atual”.
Mas nesta referência há um engano a desfazer: esta republicação do primeiro numero, feita quarenta anos depois, não foi iniciativa da redação do “Monitor Campista”, e sim do Sr. Miguel Torres, segundo noticia este velho órgão em data de 2 de abril de 1881: - “O senhor Miguel Torres tendo encontrado um exemplar esse número 1º nos arquivos da Câmara Municipal fez imprimir vários exemplares, no dia 31 de março passado”.
Foi, pois o primeiro número”.
Por sua vez procurou o Sr. Miguel Torres, que era secretário da Câmara Municipal desde 8 de janeiro de 1881, tirar uma segunda edição deste raro primeiro número, disto encarregado o Sr. Francisco Luiz Minucci, cidadão muito entendido em coisas de tipografia, que compôs e imprimiu vários exemplares, do mesmo formato e com tipos mais ou menos semelhantes, nas oficinas da “Gazeta do Commercio”, de que, a época, era proprietário e redator. O primeiro número do “Monitor Campista” é impresso em papel de formato 32 x 23 centímetros de que a composição ocupa 25 centímetros de altura por 16 de largura, dividida em duas colunas separadas por fio, e contém apenas quatro seções: parte oficial, com diversos editais da Câmara Municipal de Campos; artigo de fundo, com o titúlo “O Monitor Campista” cuidando das obras da Matriz de S. Salvador e de outras igrejas de freguesias rurais; anúncios e finalmente, aviso sobre as partidas dos Correios.
O número um do “Monitor Campista” foi impresso no primeiro prelo de ferro introduzido em Campos, de fabricação inglesa e datado de 1833, que anteriormente pertencera ao “O Monitor”.
A razão de 1$800 por trimestre, publicava-se o Monitor Campista às terças e sextas-feiras, não sendo dias santos de guarda, no estabelecimento tipográfico de Evaristo José Pereira da Silva e Abreu, denominado Tipografia Patriótica, situada à Rua do Conselho nº 94.
O “Monitor Campista” ao surgir, em 1840, era de propriedade de Evaristo José Pereira da Silva e Abreu, e de Eugenio Bricolens, e teve como redator, neste ano, o Sr. Tomé José Ferreira Tinoco.
Finalmente, podemos acrescentar que na relação de jornais com que Alfredo de Carvalho ilustra o seu magnífico trabalho “Gênese e Progresso da Imprensa no Brasil”, quando lá vêem estampadas as fotografias dos números iniciais do “Diário de Pernambuco” e do “Jornal do Commercio”. Foi talvez diante desta lacuna, diz Múcio da Paixão, que o Dr. Manuel Cícero, quando diretor da Biblioteca Nacional, mandou fotografar o primeiro número do velho órgão da imprensa goitacá, que só era encontrada na coleção da Biblioteca Nacional possui o primeiro número do “Jornal do Commercio”, exemplar que não existe na coleção deste antiqüíssimo diário carioca. Dr. Barbosa Guerra
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Fontes:
“Monitor Campista”, 1840 – coleção da Biblioteca Municipal de Campos.
“Monitor Campista” – 1840 – coleção do Arquivo do Jornal Monitor Campista.
Anais da Biblioteca Nacional, vol. IX. 1ª parte, 1881 – 1882.
Teixeira de Mello, “Campos dos Goytacazes em 1881”. Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico do Brasil, XIIX, 2º vol. 1886.
“Monitor Campista”, 2 de abril de 1881.
“Monitor Campista”, 16 de janeiro de 1881.
Múcio da Paixão, “Monitor Campista”, 17 de agosto de 1913.
Alfredo de Carvalho, Revista do Instituto Histórico, Geográfico e Etnológico do Brasil 1ª parte, 1908.
Foto: Acervo do Instituto Historiar.


Pesquisa: Leandro Cordeiro.
Revisão: Hélvio Cordeiro.
Publicação: Enockes Cavalar.
(Integrantes do Instituto Historiar.)


segunda-feira, 7 de julho de 2008

COLONIAS AMIGAS
Estamos divulgando uma lista de nomes e sobrenomes de pessoas de outras nações, que fizeram parte do início da história de nossa cidade. Com certeza, algumas delas ainda têm ligação com nossa região nos dias de hoje. Não posso afirmar que vão estar aqui todos os nomes de outros países, mas posso informar que são os que constam no livro “Ciclo Áureo”, de Horácio de Souza.
FRANCESES: Madame Dahir, Madame Elise, Madame Lacoste, (todas as madames modistas), Amiedée Bouet, Auguste Mathias Rodoz, Alexandre Dubois, Alfredo Bloc, Alfonse Norat, Agosthine Gamondes, Bernard Norat, Clovis Arrault, Charles Lemoníer, Constant Jendy, Carlos Hamberger, Eduard Leroux, Etienne Bussiére, Edmund Lambert, Estevão Boynard, Emile Joseph Lemontey, François Cuter, F.J. Magnin, Felisberto Bulier, Felix Roses, Gabriel de Preandes, Henrique Marchand, José Luiz Eliot, Jean Vigné, Jean Arthez, Jean Rouff, Jean François Berenger, Jean Espezer, Jean Pierre Bourguler, Jules Lambert, José Feydit, Julião Benoit, João Espezer, Jean Viannay, José Esberard, Jean Pierre Eugene, José Pedro Jorand, J.A. Fabry, Jean Leaubon, Jean Charles Dubois, Jules Sellier, Luiz Thevenot, M.A. Crétton, Luiz Berand, Luiz Haas, Luiz Dufournel, Leon Ressignier, Luiz Clement, Paul Lecler, Pierre Chatel, Pierre Antoine, Pedro Aimeé Rousseau, Raphael Benejet, Vitor Sence.

INGLESES: Aorvard Edevin Holmes, Alexandre Adame, Allan Noble, Alexandre Terris, Andrew Bentland, Alexander’s M. Bean, Alexander’s Bell, Charl F. Randalk, Clement Wilmot, H.L. Northfleid, David Reid, David Findlay, David Goodis, João Ludolfo Anderson, James Walzer, John Leitck, Diogo Moore, Henrique Landale, Henrry Spittle, Thomaz Helbren, Willian Findlay.

ALEMÃES: Antonio Zulckner, Adolphe Beckner, Elisabeth Lyd, Guilherme Bolckau, Henrique Poley, Henrique Stern, José Rockert, João Sieberath, Sophia Magdalena Eliot.

ITALIANOS: Antonio Balbi, Antonio Romano, Antonio Zaccaro, Antonio Forzano, Antonio Calomeni, Casantino Pauzal, Carlos Rinaldi, Caetano Piconi, Domingos Portely, Francisco Julianelli, Francisco Antonio Balbi, Henrique Cardoni, Hermínio Grosso, João Balbi, José Benevento, José Calomeni, José Mario Balbi, Leopoldo Bartolotti, Lengi Zaccaro, Luiz Ferraz, Mauricio Escrennaz, Nicolino Profio, Nicolau Judice Maria, Nicolau Granato, Paschoal Mángano, Paulo Genta, Paolo Cesário, Paschoel Calomeni, Pompeu Policani, Vicente Renne, Vicente Sant’Anna, Vicente Scovino, Vicente Ferraioule.

ESPANHOIS: Affonso Gonsales Garcia, Antonio Godoy Perez, Antonio Nosso, Antonio Cebico Gonçalves, Bernardo Hespinoso Bermudes, Cecílio Muños Lopez, Damazio Rijo Delgado, Francisco Casso Delgado, Fernando Quintero Martin, Francisco Romeiro Trebinho, Francisco Ruiz Thobes, Francisco Santos Lopes, Gabriel Sarreda, Gregório Gil Gimenes, Gabriel Albares, José Maria Romero, José Álvaro Ervanero, João Nogales Machios, José Moreno Ruiz, José de Souza Fidalgo, João Cassiano Perez, Justo Sanches Hernandes, Juan Gastambide, José Alfredo Carneiro de Fontoura, Joaquim Pereira Miranda, José Maria Morgade Senra, Leandro Perez, Miguel Gonsales Viscajno, Manoel Aiquellada Garcia, Manoel Martins Delgado, Nazário Guevara Ruiz, Quancabello Cercedo, Raquel Imene Acêdo, Séraphim Muñoz, Salvador Retañero Osume, Salvador Voler Romero, Thomaz Cabrera Robayna.

SUÍÇA: Charles Hensseler, Carlos Perret Gentil, Eugéne Bricolens, Gustavo Lomba, Samuel Hensseler.

ÁUSTRIA: Bernard Mattos Trindad, Fernando Fritsch Duncan, Carolina Fritsch.

AMÉRICA DO NORTE: José Beal, Samuel L. Doherty.

HOLANDA: Poul Leclér.

ARGENTINA: João Francisco Martins, José Ciattei.

SÍRIOS: Amin Coury, Antonio Cheibub, Antonio Minassa, Abdala Daud Acrouch, Antonio Chacar, Abdo Saiah, Abrahão João, Bechara Abussad, Chefue Addad, Chequer Nacif, Chequer Haddad, Elias Gabriel Beiroute, Felix Antonio, Gabriel Minassa, Hanna Abdala, Ibrahim Haddad, Jorge Bomenhem, Jorge Nacif, José Daher, José Bechara Elquik, Jacob Bukhadra, João Baroudo, João Tourqui, José Assad, José Jorge Pedro, José Bitar, José Jorge Mussi, José Ennes, Lichad Joseph, Luiz Tyah, Mussi Daher, Miguel Gazal, Mitre Henaiquete, Miguel Calil Chacar, Macoul Daúd Chacar, Miguel Dahea, Mitre Jorge, Nagib Coury, Namitala Buchaul, Nassrala Haddad, Pedro Caram, Pedro Salum, Rescala Haddad, Salina Coury, Salim Salomão, Salim Elhaj, Salim Saleha, Téres Coury.

PORTUGUESES: Appolinario de Azevedo Branco, Adolpho Eustachio Cavalheiro, Antonio Cardoso Rebello, Antonio Garcia Serpa, Antonio da Camara, Antonio Teixeira Ferreira Junior, Antonio Freitas Martinho, Antonio Cardoso Rebello, Antonio Garcia Serpa, Antonio de Souza Branco, Antonio da Camara, Antonio Cardoso, Antonio da Silva, Antonio Joaquim de Freitas, Antonio Martins Castanheira, Antonio Dias Teixeira, Antonio Monteiro de Moura, Antonio José Pinhões, Antonio Joaquim Gonçalves Silva, Antonio Teixeira Portella, Antonio Bento da Camara, Antonio Fernandes dos Santos, Antonio de Aguiar, Antonio da Costa Pacheco, Antonio de Araujo, Antonio José de Espindola, Alberto de Almeida, Antonio da Silva Barreira, Antonio Francisco Martins, Antonio Pinto Moreira, Antonio Rodrigues Duarte, Antonio da Costa Machado, Antonio Ferreira, Antonio Soares da Costa, Antonio Santos Paiva, Antonio Dias Torres, Antonio de Almeida Couto, Antonio Raposo, Antonio Monteiro de Moura Junior, Antonio Luiz Patrício, Antonio Ignácio Martins, Antonio Alves de Faria, Antonio Thomaz de Azevedo, Antonio Camilo Fernandes, Belmiro Augusto de Sá Pacheco, Bento José da Silva, Bernardo José de Mattos, Carlos José Martins Moreira, Custódio José da Costa, Carlos Eugenio Alves, Constantino Almeida Couto, Claudio do Couto e Souza, Custodio José Pereira, Custodio Francisco Ferreira, Damião Pinto de Azevedo, Domingos José Vieira, Domingos Freitas Gomes Oliveira, Domingos Fernandes, Domingos José de Brito, Domingos Lopes Malheira, Domingos Ribeiro de Faria, Domingos da Cunha, Domingos José Gomes, Domingos Marques, Domingos Gomes Sobrinho, Dionysio Barbosa, Domingos Gonçalves Carneiro, Domingos Motta Faria, Domingos José Machado Vianna, Domingos José Pereira, David Cordeiro dos Santos, Daniel Carvalho, Emilia da Piedade, Elias Alves de Oliveira, Elias Alves Pereira, Francisco da Camara, Francisco Freitas Gomes de Oliveira, Francisco Ferreira Saturnino Braga, Filippe Antonio de Oliveira, Francisco Manuel Martins, Francisco Cardoso da Fonseca, Francisco Augusto de Oliveira, Frederico Augusto de Carvalho, Felismindo José da Costa, Florindo Marques Roque, Francisco Emygdio de Menezes, Francisco Rezende da Fonseca, Francisco José Rodrigues, Francisco Ignácio Reis, Francisco Pessoa de Campos, Francisco dos Santos, Francisco Duarte, Francisco d’Aguiar, Gaudêncio Tavares de Souza, Ignácio Monteiro de Moura, Ignácio Ferreira Guimarães, Ignácio Fernandes Barbosa, José Vaz Corrêa Coimbra, José Souza Meirelles, José Santa Maria, José de Aguiar, José Fagundes, José de Faria Simões, José Luiz Kibeira, José Custódio Osório, José Cardoso Moreira, José de Sá Chedas, José Aguiar, José Dias Simões, João da Motta, José de Souza Fidalgo, José Vertentes, José Lopes Rodrigues de Carvalho, João Baptista Lopes, João Joaquim de Freitas, João Muniz Ribeiro, João de Souza, João da Costa Manteiga, João de Mello, João Medeiros Mariz, João Vertentes, João da Camara, João Luiz Domingues Salgado, João Baptista Simões, José Rodrigues Novo, José dos Santos Camarinha, José Antonio Martins, José Baptista Pinto, José Fernandes, José Joaquim de Araujo, José Pereira Garcez Bessa, José Joaquim Barroso, José Raposo, José Corrêa da Silva, José Pinto Porto, José Henrique, José de Sá, José de Freitas Bastos, José Brandão, José Alves de Brito, José Cardoso, José Bento da Silva, José Moreira da Silva, José Luiz Coelho, José Marques, José Ribeiro Meirelles, José Luiz da Cunha, José Luiz Fernandes, Joaquim Rodrigues da Silva, Joaquim de Freitas, Joaquim Mendes, Joaquim Netto Costa Moura, Joaquim José Henrique, Joaquim José Moraes Costa, Joaquim Pereira, Joaquim Tavares Corraes, Joaquim Alves Goulart, Jeronymo Antonio Pedro, Jeronymo Pereira, Januario Nunes Motta, José Luiz de Mattos, José Rodrigues Ignácio Moreira, José Silveira do Amaral, José Alves da Torre, José da Silva Lopes, José Valério de Medeiros, José Fernandes de Castro, José Nogueira Junior, José Dias, José Antonio Teixeira da Silva, João Gonçalves de Almeida, João Jacintho Botelho, Luciano Albino Teixeira, Luiz Candido de Lonza Figueiredo, Luiz Gonçalves Leite, Luiz Francisco Martins, Miguel Pereira Dias, Miguel Joaquim da Silva, Miguel Martins Ramalho, Marianno Medeiros Mauricio, Manoel Pedroso dos Santos, Manoel dos Santos, Manoel Marques dos Reis, Manoel de Souza, Manoel Aguiar, Manoel Bonifacio Muniz, Manoel Fagundes Rezende, Manoel Muniz Simões Birrento, Manoel José Espindola, Manoel Joaquim Domingues Salgado, Manoel Joaquim Ribeiro de Macedo, Manoel Raposo Bicudo Junior, Manoel Gomes, Manoel de Souza Branco, Manoel Ignácio Alves, Manoel Almeida Couto, Manoel Jacintho de Medeiros, Manoel Ferreira Santos, Manoel Joaquim Costa Gomes, Manoel Furtado Raposo, Manoel Rodrigues Barreto, Manoel Alves da Cruz, Manoel Joaquim Marguina, Manoel Furtado de Medeiros, Manoel Matheus, Manoel Marques de Souza, Manoel Alves, Manoel Pessoa de Campos, Manoel Martins Chaves, Manoel Rodrigues, Manoel Luiz da Silva, Manoel Gomes dos Santos, Manoel José Lourenço, Manoel Pereira de Mello, Manoel Antonio Jeronymo de Miranda, Manoel Cardoso, Manoel José Alves Torres, Miguel José Ferreira Conteiro, Manoel José de Souza Azevedo, Mathias José de Freitas Arantes, Manoel José da Silva Carneiro, Manoel Francisco Brás, Manoel José Luiz, Manoel Machado Marques, Manoel Tavares Carraes, Manoel Machado Costa, Manoel da Silva, Manoel Antonio Ferreira, Manoel Pereira da Cunha, Roberto Rezende, Ricardo Silva Carvalho, Salvador da Silva Barreira, Salvador Gomes de Oliveira Cruz, Sylvestre José Pereira Guimarães, Vasco da Gama e Silva, Vicente Antonio da Silva.
Pesquisa: Hélvio Gomes Cordeiro - Instituto Historiar.

domingo, 6 de julho de 2008

JORNAL MONITOR CAMPISTA

Capas do Jornal "Monitor Campista", o jornal mais antigo de Campos dos Goytacazes e terceiro mais antigo do Brasil ainda em circulação, veja abaixo essas capas de edições desde a primeira, em 4 de janeiro de 1834, intitulado "O Campista".


Veja agora a cópia atualizada da edição do jornal O Campista:



Fonte: Jornal Monitor Campista e Instituto Historiar.

O Instituto Historiar e formado por: Leandro Cordeiro, Hélvio Cordeiro e Enockes Cavalar.