segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

PRAÇA MUNICIPAL (PRAÇA DE SÃO BENEDITO) PRAÇA NILO PEÇANHA ou JARDIM SÃO BENEDITO

O nome oficial era Praça Municipal, porém, em 1865, quando começou a ser construída a Igreja de São Benedito, o povo passou a chamar a praça com o nome do santo siciliano, por uma manifestação muito grande de sentimento religioso.
O local onde hoje está a praça foi propriedade em 1842, de José Francisco da Cruz Miranda (conhecido por “José de Meu Tio”) e, ali existia plantação de café, fruteiras, limoeiros e cercado de capins e era conhecido como Cercado de José de Meu Tio. O proprietário exigia a quantia de 14:800$000 como indenização pelas terras onde seria construída a praça.
Por volta dos anos 1850 já existia a praça onde se comemorava, durante uma semana, as festas juninas. As comemorações foram realizadas até 1864, fazendo o encerramento das festas comemorando São João, com carros de bois e sociáveis, com apresentação de ‘bois pintadinhos’ e queima de fogos, praticada pelo perito em confecções pirotécnicas conhecido como comendador Bernardino de Senna.
Em 1851, o Barão de São João da Barra cedeu uma propriedade para ser demolida e facilitar o novo traçado da Praça. Em 1858, ficou pronto e limpo o grande quadrilátero, existindo duas grandes baixadas do lado da Rua do Ouvidor, em terrenos que eram dos herdeiros do Capitão Justiniano e Antônio Manhães Barreto. Em 1860, ficava represada as águas das chuvas ao lado da igreja que ainda estava em construção. Mais tarde, por volta de 1873, o lugar já não era mais usado para festas e comemorações, mas sim, de sofrimento e dor, pois, ali foi o local do patíbulo para o enforcamento dos escravos condenados pela Justiça.
Em 1904 fizeram a mudança do nome para Praça Nilo Peçanha numa Deliberação em 06 de abril, sendo ajardinada e tendo ao centro a Escola Wenceslau Braz (que tem a semelhança com o Templo de Pambrose), em cujo prédio se encontra um busto de Nilo Peçanha, e numa das alas uma herma de José do Patrocínio esculpida por Modestino Kanto (também autor da escultura do Soldado Desconhecido, em homenagem aos Pracinhas da Segunda Guerra Mundial, obra localizada na Praça São Salvador) e, em cujo prédio foi fundado a Escola Pública para uso dos alunos pobres. Hoje funciona no prédio a Academia Campista de Letras. Esta praça era conhecida como a Praça dos Negros, devido ali estar a Igreja de São Benedito.






Pesquisa e texto: Hélvio Gomes Cordeiro

Fotos: Acervo Fotográfico do Instituto Historiar

Postagem: Leandro Lima Cordeiro.

domingo, 30 de janeiro de 2011

ACESSOS INTERNACIONAIS AO BLOG DO HISTORIAR

O Instituto Historiar de Campos dos Goytacazes agradece aos visitantes do seu blog, tanto os brasileiros quanto os de outros países. Para nós, que procuramos apresentar sempre um pouco de nossa história para que a juventude, que é o futuro do país, não se esqueça de suas raízes e possam preservar este legado para sempre. Além dos 9.366 brasileiros que estiveram visitando o nosso blog, ainda pudemos contar com a presença de 31 países, tendo um total de 386 acessos. A todos vocês, o nosso muito obrigado.
Relação dos países visitantes do Blog e a quantidade de acessos: Estados Unidos (54); Rússia (07); Canadá (07); Angola (07); Costa do Marfim (01); Moçambique (03); Quênia (01); França (08); Reino Unido (08); Alemanha (12); Suécia (03); Índia (02); Áustria (03); Coréia do Sul (02); Japão (10); Senegal (05); Portugal (157); Espanha (12); Hungria (08); Polônia (04); Dinamarca (06); Gana (08); Irlanda (07); México (04); Uruguai (03); Nicarágua (01); El Salvador (01); Porto Rico (01); Emirados Árabes (06); Paraguai (20) e Venezuela (15).
Para entrar em contato com os componentes do Instituto Historiar de Campos dos Goytacazes, os Email são: helviocordeiro@yahoo.com.br – leo_limacordeiro@yahoo.com.br – knox10@gmail.com.


Texto: Hélvio Gomes Cordeiro.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Jornal Monitor Campista

O Jornal “Monitor Campista” comemora hoje (04/01/2011) 177 anos de fundação. Por motivo de tão nobre e histórico aniversário, o Instituto Historiar, trás para os leitores do Blog, capas históricas incluindo a primeira edição de 4 de janeiro de 1834, Intitulada “O Campista” fundado por dois médicos: Francisco José Alypio e José Gomes da Fonseca Parahíba, quando a cidade de Campos dos Goytacazes ainda era uma vila (Villa de São Salvador), mostrando várias fusões pela qual o jornal passou até tornar-se “Monitor Campista”, o velho órgão mesmo não estando mais em circulação, é sempre lembrado por ser o terceiro jornal mais antigo do País.





















































Texto: Leandro Lima Cordeiro.
O Instituto Historiar é formado por Hélvio Cordeiro, Leandro Cordeiro e Enockes Cavalar.